quarta-feira, 15 de junho de 2016

Lamentação

Lamentação

Joanna de Ângelis



Entre os hábitos negativos que se arraigam nas personalidades conflitáveis e inseguras, a lamentação ocupa um lugar de destaque. Vicio perturbador, deve ser combatido com a lucidez da razão, em face à não justificativa dos argumentos em que se apoia.

Essas pessoas atormentadas, que se deixam arrastar pelos temores, normalmente buscam alívio em fugas espetaculosas pelas drogas aditivas, pelo fumo, pelo álcool, ou buscam os jogos de azar, a que se apegam em pugnas intérminas quão infelizes. Quando não o fazem, dessa forma, ou simultaneamente, atiram-se às queixas e lamentações, assim exteriorizando as tensões geradas pelas altas cargas de amargura e ressentimento que guardam, sem o esforço por se liberarem desses tóxicos destrutivos, que mais se avolumam, quanto mais são cultivados.

Dotadas de autocompaixão injustificável, à qual apoiam a preguiça física e mental, para não saírem da situação embaraçosa e negativa, consideram-se sempre vítimas da família, do grupo social, das leis e dos governos..., ou do destino. No entanto, poderiam ser saudáveis e ditosas, caso se resolvessem por adotar o vício do otimismo.

Ninguém alcança patamares superiores sem o empenho para conquistar os mais baixos, aqueles de difícil acesso. Vencida uma etapa, outra surge, convidativa, como desafio a logros mais apreciáveis. Quem prefere a lamentação ao esforço, acreditando que as demais pessoas foram aquinhoadas sem mérito, opta pela situação de vítima de si mesma, ao invés de triunfador sobre os próprios limites.

Patologicamente compraz-se na situação insustentável, tornando a existência uma canga de elevado teor desequilibrante. A sua óptica é sombria, por considerar que tudo e todos conspiram contra sua paz e felicidade.

Saísse da concha da autocompaixão, e se deslumbraria com o sol e a Natureza convidando ao banquete da alegria.

Preenchesse os vazios espaços mentais com preocupações positivas, recheadas de ações que favorecem o progresso, e respiraria o clima do otimismo, estimulado ao autocrescimento, fruindo as dádivas do bem-estar existencial.

A lamentação como a queixa são morbo pestilento de fácil contágio, pelos vapores e vibrações tóxicas que esparzem.

A saúde mental exige esforço pessoal, que é intransferível, caracterizado pelo real desejo do equilíbrio. Uma decisiva disposição para o autoencontro e o empenho para consegui-lo são os instrumentos hábeis para o tentame, que se coroará de êxito. Toda empresa para alcançar metas impõe trabalho que não cessa. O empreendimento da autovalorização, com a consequente conquista de si mesmo, é de largo percurso, e sua gratificação se alcança nas diferentes etapas do processo de libertação dos vícios e acomodações habituais.

A vida é rica de convites ao progresso e à responsabilidade, em iguais condições para os indivíduos. Mesmo aqueles que ora se apresentam limitados ou aparentemente impedidos não se localizam fora do processo, por estarem incursos nos imperativos da reencarnação, que alcança todos que se comprometeram com a ociosidade e a delinquência, convidando-os ao reequilíbrio, à reparação. Esse fluxo do ir e vir é inevitável até o momento da plenitude, que se atinge mediante a consciência objetiva, quando se consegue sintonizar em harmonia com a Cósmica.

Passo a passo, realização a realização, o ser libera os potenciais adormecidos, e com entusiasmo ascende moralmente, enquanto adquire os conhecimentos que o intelectualizam para entender as Leis da Vida.

A lamentação é, portanto, obstáculo voluntário que o indivíduo coloca no seu processo de evolução, retardando a marcha do progresso e abrindo espaço para situações perturbadoras e penosas que virão arrancá-lo, mais tarde, da inércia e da autocomiseração, porquanto ninguém pode impedir o crescimento para Deus, que é a fatalidade da vida.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Autodescobrimento - Uma busca interior

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