quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Ninguém vive para si

Ninguém vive para si

Emmanuel




“Porque nenhum de nós vive para si...”
Paulo (Romanos, 14:7)


A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.

A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado. 

Assim como o fio de água influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias. 

Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.

“Ninguém vive para si...” — assevera-nos Divina Mensagem.

Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.

Vivemos para nossos familiares, nossos amigos nossos ideais...

Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.

Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.

Sentindo, pensas.

Pensando, realizas.

E tudo aquilo que constitui tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma, auxiliando-te a libertação para glória da luz ou agravando-te o cativeiro para sofrimento nas sombras.

Vigia, pois, o teu mundo intimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do Apóstolo Paulo, “ninguém vive para si”.



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