Prisões
José Petitinga
Comparemos a oração a uma abençoada chave com requisitos de possibilitar a evasão, pela porta da liberdade, às criaturas que se debatem nas celas estreitas de mil presídios especiais.
Presídios, não os conhecemos apenas como masmorras de pedras ou celas gradeadas.
Há clausuras de sombra e antros de escravidão, sem paredes onde muitos sucumbem lentamente, prisioneiros da treva interior.
Prisões da reminiscência amargurada, cárcere do remorso impiedoso, penitenciária de angústia que agrilhoam o espírito vencido às barras vigorosas de aflições sem nome.
Também há clausuras abarrotadas de ouro imaginário onde a alma se detém, patibular, contemplando notas e moedas inexistentes, infelizes e enlouquecidas; cadeias feitas de paixões violentas, retendo sentimentos e desejos impossíveis de realizar; penedias de solidão ingrata, onde o espírito sucumbe, derrotado, no cruel degredo que impôs a si mesma...
Sim! Prisioneiros somos quase todos, ligados às necessidades imediatas que convertemos em elos escravizantes ou em cubículos terríveis que nos aprisionam.
Utilizemos, por isso mesmo, a oração de misericórdia como chave miraculosa para libertar a nossa mente das províncias de sombra, clareando o coração para que ele possa arrebentar as cadeias do desespero.
E desdobrando o nosso culto oracional, recordemo-nos dos Espíritos desencarnados, aprisionados às lembranças da matéria e aos hábitos carnais em que se compraziam, atirando-se, invigilantes, ao exílio em que se demoram, retidos indefinidamente nas terríveis prisões sem barras de ferro, com a mente perturbada e o coração ultrajado.
José Petitinga por Divaldo P. Franco do livro:
Crestomatia da Imortalidade
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