Paciência e serviço
Emmanuel
Caminharás na Terra, precisando de pão que alente o corpo, entretanto, para que o carro da vida não permaneça desgovernado, é imprescindível te apoies na força da paciência.
Para o espírito, a reencarnação é como internato na escola, onde encontra a multidão dos problemas que necessita equacionar no rumo de Estágios Superiores.
As grandes ideias que lhe patrocinam os anseios de burilamento a ascensão, constituem as disciplinas a que deve atender para libertar-se da ignorância e todas as criaturas que lhe comungam a convivência são colegas no aprendizado, junto dos quais é induzido a aplicar os princípios edificantes que aprende.
Cada companheiro, porém, é um mundo por si.
Unge-te, pois, de serenidade, se queres prestar auxílio.
Não consintas, no entanto, que a tua calma se reduza à expectação.
Paciência inerte é preguiça resignada.
Se não adianta esbravejar contra a sede, é indispensável se lhe dê pelo menos um gole d’água.
Se não vale gritar contra as sombras, é imperioso se lhe administre algum socorro ainda que seja em frágil réstia de luz.
Onde estivermos, saibamos entender e auxiliar, reconhecendo que se os outros são enigmas para nós, somos de nossa parte, outros tantos enigmas para eles.
Dor é ensinamento.
Dificuldade é provação necessária.
Desespero é desgaste por excesso de atrito.
Suporta os entraves do caminho, procurando aperfeiçoá-lo, aprendendo e servindo, amando e amparando sempre.
Medita na paciência dos Espíritos Superiores que aceitam no Cristo o Divino Orientador, na execução das próprias tarefas.
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