sexta-feira, 13 de março de 2015

Felicidade é uma conquista

Felicidade é uma conquista

Jácome Góes



“Se o conceito FELICIDADE fosse traduzido como ausência total de problemas, não poderia ser uma perspectiva humana, já que ninguém, por mais harmonioso possível, está imunizado contra conflitos íntimos ou interpessoais, envolvendo, não raras vezes, desencontros, amarguras e frustrações. 

O discernimento aplicado na pura essência dos valores identifica que ser feliz é ter aprendido a desenvolver autonomia íntima suficiente para disciplinar sentimentos e emoções em circunstâncias tumultuadas ou momentos amenos, fazendo prevalecer a serenidade como amplo portal que dá livre acesso para a ideal vivência da paz. 

Também pode julgar-se feliz quem dissipa as sombras da obsessiva melancolia e das recorrentes reclamações para vislumbrar amplos horizontes iluminados pelo brilho da esperança. 

E ainda quem, mercê do pleno exercício da solidariedade, conquista o afeto de pessoas sensíveis, capazes de cultivar o puro sentimento de gratidão, reforçando, assim, vínculo de fraterna união. 

Felizes, sim, aqueles que não ficam paralisados pela impotência psicológica diante de circunstâncias adversas, mas sabem dinamizar a autoconfiança e seguem em frente, vencendo intempéries nos embates da vida com arma da coragem e o escudo autoprotetor da fé autenticada por atitudes que os qualificam como seres especiais, porque souberam alcançar o alto nível das luminosas vitórias. 

Bem-aventurados, e consequentemente felizes, são aquelas pessoas que fazem da família um verdadeiro templo onde celebram a “missa leiga” da boa convivência, eliminando, com a comunhão do mútuo respeito, qualquer resquício em termos de testemunho da tirania e prepotência. 

Sentem o ritmo harmonioso da paz no imo do ser aqueles que eliminam o veneno causado pelo ódio, pela mágoa e pelos cronificados ressentimentos, com o eficaz antídoto do livre e consciente perdão que é, sem dúvida alguma, uma lúcida derivação do amor. 

Vivem a suave e doce experiência da felicidade, aqueles que, munidos do bom-senso, sabem renunciar de forma livre, racional, consciente, o falso e fugaz prazer dos vícios que destroem o corpo, e aprendem a conquistar as virtudes através da abstinência que energiza a alma. 

Podem, usufruir dos benefícios oriundos da felicidade, aqueles que não abrem concessões aos princípios codificados pela ética e pela moral, posto que escolheram, livre e conscientemente, vivenciar a plenitude da dignidade. 

Felizes, em nível superlativo, são aqueles que, reconhecendo a extraordinária e excepcional importância da vida, identificam, reconhecem e valorizam a bênção do tempo como feliz oportunidade para, redimindo o passado através do presente, predestinarem a continuidade da paz interior no futuro. 

Apenas com esses incontestáveis exemplos fica esclarecido que ser feliz não é uma abstrata utopia, mas pode ser, sim, uma factível realidade, desde que saibamos selecionar os reais valores, tornando essencial o irrestrito cumprimento do dever, pois somente assim, na festa do coração, ouviremos os aplausos da consciência.” 

Jácome Góes
Fonte: Site Pessoas Encientes


Texto sugerido por Adalberto Coelho



Jácome Góes

Sergipano, ex-morador de São Paulo, morou em Aracajú - SE.
Foi advogado aposentado do Ministério do Trabalho.
Orador e escritor espírita, teve colunas em jornais e programas de rádio.

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