Nada é permanente
Hammed
“[…] Oh! é uma pungente angústia essa! Mas que pode melhor, nessas circunstâncias, revelar a coragem moral que o conhecimento das causas do mal e a certeza de que, se há extrema aflição, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra sempre? […]” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 14 – item 9)
Nada é permanente; podemos recomeçar agora e refazer tudo o que fizemos, dando um novo final às nossas vidas.
Se formos flexíveis, voltaremos atrás com facilidade, pois não devemos ter nenhum “pacto imutável” com o erro, nem ficar ruminando equívocos do ontem, pensando e repensando seguidamente em algo que não executamos bem.
Não deixemos que os deslizes e equívocos do passado tenham controle sobre nós.
Não precisamos de uma autorização dos nossos desacertos para viver bem agora. Façamos as pazes com nosso passado, ou então vamos passar longo tempo de nossa vida nos martirizando.
O passado não existe mais, e o futuro ainda vai existir; então, comecemos a viver bem a partir de agora.
Tudo está em constante transformação. A impermanência faz parte de nossa condição humana, e o mundo em que vivemos também sofre contínuas mutações; portanto, o apego a algo ou a alguém representa a ilusão da criatura pretensiosa, que acredita deter a marcha dos acontecimentos e tudo reter.
Quando compreendemos o significado da impermanência, percebemos que as coisas mudam o tempo todo e que nada é permanente; pais, cônjuges e filhos assumem novos papéis no quadro da família em reencarnações porvindouras; laços de afeto se renovam; e patrimônios trocam de mãos.
Ninguém se livra de perdas e partidas; assim como a alegria, nenhuma amargura será eterna.
Aqueles que aderiram a um modo de viver baseado na rigidez do homem foram de certa forma malsucedidos em suas realizações pessoais e espirituais. No entanto, aqueles que optaram pela evolução, pela transformação e pelo desenvolvimento tiveram mais sucesso como seres humanos.
Nossa existência não é formada de modo rígido, considerando apenas as experiências do ontem; ela é constituída, sobretudo, nas livres escolhas do momento presente.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
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