quarta-feira, 31 de julho de 2024

Agradecimento

Agradecimento

Joanna de Ângelis



Seja qual for a ocorrência que te surpreenda, concitando-te ao júbilo ou à aflição, dá graças.

Não te olvides do valor da gratidão nos passos da vida. 

A cada instante estás chamado ao reconhecimento pelas concessões que te enriquecem em experiências, em iluminação, em saúde, em paz e não apenas ante os valores transitórios das moedas e dos títulos que muito se disputam na Terra.

Não te impeças a emoção do reconhecimento, a exteriorização dos sentimentos da gratidão. 

Há pessoas que, não obstante a elevação de propósitos, se sentem constrangidas, angustiando-se sem encontrarem a forma de expressar as graças de que estão possuídas. Outras acreditam que não se faz necessário apresentar ao benfeitor os protestos de reconhecimento, porque são mais valiosos os que se demoram silenciados. 

Não têm a razão os que assim pensam e agem.

Uma palavra de bondade ou uma frase simples, porém imantada pela unção da sinceridade, estimula e alegra quem a recebe, concitando a novos cometimentos, à continuação dos gestos de enobrecimento e amor.

Embora quem se faz útil e goste de ajudar não se deva prender à resposta do beneficiado, não há por que se desconsidere o dever do amor retributivo.

O amor que enfrenta a hostilidade e a transforma ressurge como compreensão no agressor, assim retribuindo a afeição recebida. 

Agradece, desse modo, as coisas que te cheguem, como sejam e de que se constituam. Favores divinos objetivam tua felicidade.

Se defrontas problemas, agradece a oportunidade — desafio para a luta pela paz. 

Se tropeças na incompreensão, agradece o ensejo de provar a excelência dos teus sentimentos.

Se despertas na enfermidade, agradece a concessão do sofrimento purificador. 

Se recebes bondade e afeição, agradece a dádiva para o esforço evolutivo.

Se colhes alegrias e saúde, agradece o tesouro que deves aplicar nas finalidades superiores da vida. 

O espinho, o pedregulho, chamam a atenção do viandante para o solo por onde transita; o aguilhão impele à rota correta; o testemunho de qualquer condição revela as qualidades íntimas.

Gratidão é sentimento nobre — cultiva-o para próprio bem. 

O sol aquece, a noite tranquiliza, a chuva alimenta, o adubo fertiliza, a poda revigora — tudo são bênçãos da vida.

Agradece sem cessar as doações divinas que fruis e esparze gratidão onde estejas, com quem te encontres, diante de tudo que recebas ou que te aconteça.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Leis Morais da Vida

Curta nossa página no Facebook:

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.


terça-feira, 30 de julho de 2024

Documento raro

Documento raro

Irmão X.



Enquanto agíamos na prestação de socorro a companheiros em prova, horas após enorme desastre em que dezenas de pessoas perderam a existência por afogamento num grande rio, encontrei a folha de anotações de Joaquim Nonato, cuja presença entre os desencarnados me fora apontada por um amigo. Impressionado com a leitura desse curioso documento, empapado de lodo, sinto-me no dever de transcrevê-lo, na íntegra:
2-1-66 – Estou iniciando o meu trabalho deste ano, decidido a ganhar mais dinheiro.

Não renuncio a isso. Voltei ontem à casa do primo Juca e ouvi a mesma cantilena. Duro pensar que ele repete o caso, há dez anos sem falhar!...

Coitado! Homem bom, mas crédulo demais. Escutou, no grupo de espíritas que frequenta, algum velhaco interessado em surripiar-me dinheiro e afirma que só a caridade poderá remover a provação que me espera... Contou-me o pobre Juca que ele mesmo, numa visão, me enxergou em vida passada, na condição de malfeitor, afogando um viajante, alta noite, para roubar-lhe grande fortuna!... e acrescentou que o médium da confiança dele confirma isso.

Mas não é só. Puseram o nome de minha mãe, morta há trinta anos, nessa história engraçada. Diz o médium que a velha me mandou pedir auxiliar os outros, amparar os necessitados e beneficiar o próximo, tomando a caridade por patrona de minha defesa, assim como alguém, que se encontra complicado em assuntos com a justiça, contrata o apoio de um advogado... Minha mãe teria dado comunicações rogando para que eu distribua pelo menos a quinta parte do meu dinheiro em boas obras, de modo a evitar grande parte dos meus sofrimentos futuros!...

O infeliz do Juca ainda tentou persuadir-me que, diante das leis de Deus, é possível resgatar em amor ao próximo as dívidas que nos cabe solver em provação... Boa bola!...

Meu dinheiro é o que eles querem!... Coitado do Juca! Esse caso de avisos é simplesmente o resultado de conversa minha.

Há onze anos, sonhei que estava atirando um homem nas águas de um rio, depois de havê-lo espancado para furtar-lhe a bolsa.

Acordei suado, aflito. Fiz a bobagem de contar isso, na loja do Ascânio, em Bonsucesso, numa roda de amigos e, com certeza, os espíritos tomaram conhecimento de minha imprudência e agora me cercam no intuito de me extorquirem dinheiro...

Estão muito enganados. Não darei um tostão a ninguém. Quem gosta de fantasma é criança. O bobo do meu primo ainda me veio explicar que há muita gente sofrendo por aí e que devo ajudar... Essa é boa! Não sou dono do mundo!...

4-2-66 – Executei a viúva Soares e recebi os dois milhões que ela teimava em não pagar, alegando as dificuldades em que ficou, depois da morte do marido. Chorou, chorou, mas caiu com os cobres. Quando vendi ao casal o lote 16, o homem não me falou que era doente e, afinal, eu não mando na morte...

15-3-66 – Queixei-me à polícia do velho Cirino Arão. Velho atrevido!... Além do débito de um milhão e quinhentos mil em que está atrasado comigo, desde quatro dias, ainda me insultou, chamando-me “pão duro”... Mas isso não fica assim, não... Ele será chamado às falas e resolverá o problema. Não perdoarei um vintém...

16-4-66 – Juca telefonou-me, aconselhando para que me lembre da mensagem e visite, em companhia dele, uma casa de órfãos. Simples armadilha. Neguei-me. Não quero encontrar espertalhões. Tenho mais que fazer. Disse-lhe, claramente, que preciso ir hoje a Nova Iguaçu receber os dois milhões restantes dos seis lotes que vendi no mês passado.

10-5-66 – Executei a lavadeira Ernestina em oitocentos mil cruzeiros... Lastimava-se de que não poderia pagar agora as prestações do terreno que me comprou, porque os quatro filhos adoeceram ao mesmo tempo... Essa gente é um fábula!... Na hora de comprar, é promessa; no pagamento, é choradeira.

2-6-66 – Fui pessoalmente à cobrança dos seis milhões que diversos clientes me devem, desde janeiro. Todos pagarão ou acertarão contas com a Justiça...

10-7-66 – Recebi hoje quatro geladeiras e duas máquinas de costura para abater débitos atrasados. Tudo em bom estado. Creio que farei um milhão e duzentos mil, à vista, com esse material.

11-8-66 – Juca voltou a procurar-me para falar de reencarnações passadas e de beneficência para melhorar a vida. Hoje, não aguentei... Ri na cara dele. Só receberei recados de outro mundo, se algum Espírito me ensinar o melhor modo de evitar caloteiros.

14-9-66 – Executei João Serra em novecentos mil... Sempre a mesma história... Doença e doença... Nada tenho com isso...

20-10-66 – Telefonema de Juca. Quer visitar-me com o médium dos avisos e das caridades... Respondi que não posso recebê-los agora, por estar comprometido numa viagem a São Paulo... Já sei o que procuram...

10-11-66 – Tenho estudado com o meu procurador a melhor maneira de forçar meus devedores ao pagamento dos terrenos que vendi sem maiores garantias. Começarei meus negócios no ano próximo, com nova orientação. Tenho sido idiota. Perco os
melhores lucros por excesso de tolerância. Obrigação de quem deve é pagar.

20-12-66 – Apesar da luta, suponho que poderei seguir no mês próximo para São Paulo, a fim de colocar algum dinheiro a juros mais altos, com amigos industriais... Juca me procurou quatro vezes, nas vésperas do Natal, dizendo à empregada que era portador de recados de minha mãe... Já sei... Queria dinheiro para donativos a desocupados e vagabundos. Nada disso... O que é meu, é meu...
Aqui terminavam as anotações que li, comovidamente.

Em seguida, mergulhamos na corrente espessa do rio em assombrosa cheia. Preso ao barro viscoso do fundo, estava o cadáver disforme de Joaquim Nonato e, a poucos metros, vimos a pasta dele, começando a perder irremediavelmente na lama o valioso conteúdo de vinte e dois milhões.

Irmão X. por Chico Xavier do livro:
Estante da Vida

Curta nossa página no Facebook:
https://www.facebook.com/regeneracaodobem

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.



segunda-feira, 29 de julho de 2024

Confiança sempre

Confiança sempre

Hammed



"Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus."  (João 3:21)

Deus está sempre contigo; para que sintas Sua presença, basta que estejas também com Deus.

O Poder Superior trabalha em teu favor; importa que abras a porta da alma para Ele.

Fé incondicional é perceber que sempre ganhamos; isso é uma Lei Maior. Fé é acreditar com absoluta certeza que a Fonte Superior está sempre nos abastecendo daquilo que necessitamos - uma ajuda, aliás, que ultrapassa o limite de nossa compreensão.

A Vida Providencial sempre trabalha em nosso favor. A aprendizagem, às vezes, é dolorosa, porém a recompensa é a própria vida, rica, fecunda e prazerosa.

Desencontros, dissabores, são lições de elevação espiritual.

Dores e doenças são educadoras da alma.

Não desanimes; confiança sempre.

Deus está contigo; procura também estar com Ele.

Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
A Busca do Melhor

Curta nossa página no Facebook:

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.

domingo, 28 de julho de 2024

Solidão

Solidão

Maria Dolores



Não fales que a solidão,
Fez-se-te o mal sem remédio,
Que nada te cura o tédio
Que não sabes de onde vem;

Sai de ti mesmo e olha em torno:
Verás por todos os lados,
Os irmãos infortunados
Rogando o amparo de alguém.
Maria Dolores por Chico Xavier do livro:
Agenda de Luz

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 

 


sábado, 27 de julho de 2024

O Anjo do auxílio

O Anjo do auxílio

Eurípedes Barsanulfo

Maria de Nazaré

Momentos antes que o Mestre Divino visitasse a Santíssima, na noite inesquecível da sua desencarnação, profunda amargura sombreava as recordações da “Rosa Mística de Nazaré”.

Lembrava com emoção os lances que anteciparam a chegada do Filho inolvidável e as circunstâncias em que os fatos ocorreram desde então. Tudo parecia ao acontecido numa atmosfera de felicidade entre anseios e júbilos. Era como se a Terra se demorasse vestida de uma imorredoura primavera, adornada de quadras de luz e cor a suceder-se, uma após outra, em constante festa para o seu coração ditoso.

O nascimento inesperado, em Belém, no leito humilde de palha, a apresentação no Templo, as profecias.

Depois, as visões de José, a fuga para o Egito e o retorno tranquilo ao lar.

Os anos de convivência e as mil nonadas da existência ao lado d'Ele, tudo lhe voltava à mente com nitidez invulgar.

— E chegava ao Capítulo das apreensões. A hora da despedida, quando Ele partira para o Ministério em nome do Seu Pai, retomava ao cérebro, trazendo-lhe as aflições daquele momento.

Às notícias chegavam-lhe aos ouvidos naquele tempo com a celeridade dos ventos: as exposições feitas nas Sinagogas, às curas que se operavam ao contato das suas mãos, as multidões exaltadas, as pregações às margens do lago, as longas caminhadas e todos os acidentes marcantes desde as bodas de Caná até ao terrível momento em que João, transfigurado de dor, veio dar-lhe a notícia cruel da prisão d’Ele.

Tomada pelas lágrimas, voltou a experimentar as agonias desde aquela hora até o momento da Cruz ignominiosa onde Ele expirara.

Retomava em pensamento às notícias desencontradas que correram entre os servidores da Boa Nova.

Parecia escutar o coração acelerado da jovem de Magdala ao narrar-lhe o encontro com o Mestre redivivo...

Evocava a visita ao Cenáculo e a ascensão na Galileia querida onde ele tanto amara Logo depois, as perseguições que caíram implacáveis sobre Aquele cujo único erro era o amor a todos os homens foram motivo de rememoração. Sentia que a sede desses adversários não se aplacava, exigindo novas vítimas e novos mártires. As informações chegadas de Roma eram alarmantes...

Maria não pode conter o pranto. No tumulto das emoções a atormentarem o seu coração sensível, lembrou-se daquelas mães que tinham os filhos atirados às feras em loucas orgias na arena terrível...

E enquanto as lágrimas lhe caíam dos olhos sobre o piso humílimo da casinha de Éfeso, Maria rogou por todas as mães, pedindo a Ele as amparasse, adornando-as de luz e fé no auge das suas aflições.

Foi então que atendendo ao apelo da Mãe Santíssima, o Senhor enviou à Terra o nobre anjo do auxílio para socorrer todas as mulheres no sagrado mister da maternidade...

* * *

Quando você escutar o murmúrio de doces e consoladoras expressões junto aos ouvidos, à hora da aflição, recorde a Mãe de Jesus e, reanimado, volte à luta.

Procure receber a mensagem do anjo do auxílio e dilatando as antenas psíquicas tente comungar com Ela, continuando a sua sublime e áspera missão de Mãe. O anjo do auxílio seguirá com você.

Eurípedes Barsanulfo por Divaldo Franco do livro:
Crestomatia da imortalidade

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 


sexta-feira, 26 de julho de 2024

Para encontrar Deus

Para encontrar Deus

Anderson

Asse: Antiga moeda Romana no tempo de Jesus

A vida cristã gira em torno do amor fraterno. Podemos expressar o que de melhor existe dentro de nós.

O Evangelho nos ensina que a cada momento pode haver um recomeço, a fim de ganharmos a presença de Cristo.

Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. Jesus sabe das nossas deficiências e nos assiste com a sua tolerância. Ajudemo-nos uns aos outros. Viver é a lei.

Devemos ser fiéis em nossas pequenas promessas. Muita gente se acha completamente absorvida em glórias celestes, ao passo que cuida pouco das pequenas coisas.

Despertemos. Devoção exige realização. Aquele que sabe, torna-se responsável. O mundo precisa de ajuda.

Sirvamos todas as oportunidades. Tanto no Evangelho, como na vida prática, devemos olhar para frente.

Jesus disse: “Porventura não se vendem dois passarinhos por um asse? E nem um deles cairá sobre a terra sem vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça, todos eles estão contados.”

Não podemos medir a glória de Deus em torno de nós, mas podemos reconhecer os divinos atributos de Deus através do nosso amor ao semelhante.

Tanto quanto se sabe, a definição do Novo Testamento, “Deus é amor; e aquele que se demora no amor, demora-se em Deus e Deus está nele”, encerra a promessa de que, vivendo e praticando o amor puro, o homem finalmente alcançará o estado de união com seu Criador, para sempre.

Desejaríamos encontrar a Deus? Então precisamos seguir a Jesus-Cristo. Servir com ele é aliviar os problemas da vida.

As coisas de Deus não nos chegam por acaso. A felicidade e a paz, no reino da alma, vêm dos trabalhos do amor. Quando encontramos amor em nossos corações, Jesus lá está.

*

“Porque onde está o teu tesouro, aí também está o teu coração.” – Jesus (Mateus, 6:21).

(Nova Iorque, N.I., E.U.A , 9, Julho, 1965.)

Anderson do livro:
Entre irmãos de outras terras
de Chico Xavier e Waldo Vieira

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 



quinta-feira, 25 de julho de 2024

Como viver com os outros

Como viver com os outros

Lancellin



A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto, e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais.

A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas. 

Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim aprendemos a amar por Amor.

A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos dos seus objetivos.

Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem contigo. Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz.

Quem somente impõe suas ideias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes, sem perceber. Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. Vê como falas a quem te ouve e como ouves a quem te fala e, neste autoaprendizado, as lições serão guardadas em lugares de que a vida sabe cuidar.

Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio que desapontam. Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma.

Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram. Isso não é disfarce, é respeito às sensibilidades, é sentir-te irmão de todos em todas as faixas da vida. Ao encontrares uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda? Assim deves fazer nas dimensões da vida humana em que te encontras.

A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor.

Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida. Fomos feitos para viver em sociedade. Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as plantas que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas, e os animais, que sempre andam em convivência. Tudo se une para a maior grandeza da criação.

Essas lições não são somente para os encarnados. Os espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem a essa grande regra de viver bem. Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. Aprendamos, pois, a conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.

Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz. E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração.

Lancellin por João Nunes Maia do livro:
Cirurgia Moral


Curta nossa página no Facebook:
https://www.facebook.com/regeneracaodobem/

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.
- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.

A mediunidade e a inspiração

A mediunidade e a inspiração

Allan Kardec


Revista Espírita Março 1869
(Paris, grupo Desliens, 16 de fevereiro de 1869)


Sob suas formas variadas ao infinito, a mediunidade abarca a Humanidade inteira, como um feixe ao qual ninguém poderá escapar. Cada um, estando em contato diário, saiba-o ou não, queira-o ou se revolte, com inteligências livres, não há um homem que possa dizer: Não fui, não sou ou não serei médium. Sob a forma intuitiva, modo de comunicação ao qual vulgarmente se deu o nome de voz da consciência, cada um está em relação com várias influências espirituais, que aconselham num ou noutro sentido, e muitas vezes simultaneamente, o bem puro, absoluto; acomodações com o interesse; o mal em toda a sua nudez.

O homem evoca essas vozes; elas respondem ao seu apelo, e ele escolhe, mas escolhe entre essas diversas inspirações e o seu próprio sentimento.

Os inspiradores são amigos invisíveis; como os amigos da Terra, são sérios ou volúveis, interesseiros ou verdadeiramente guiados pela afeição.

Nós os consultamos ou eles aconselham espontaneamente, mas, como os conselhos dos amigos da Terra, seus conselhos são ouvidos ou rejeitados; por vezes provocam um resultado contrário ao que se espera; muitas vezes não produzem qualquer efeito. ─ Que concluir daí? Não que o homem esteja sob o poder de uma mediunidade incessante, mas que ele obedece livremente à própria vontade, modificada por avisos que jamais podem, no estado normal, ser imperativos.

Quando o homem faz mais do que ocupar-se com os mínimos detalhes de sua existência, e quando se trata de trabalhos que ele veio realizar mais especialmente, de provas decisivas que ele deve suportar, ou de obras destinadas à instrução e à elevação geral, as vozes da consciência não se fazem mais somente e simplesmente conselheiras, mas atraem o Espírito para certos assuntos, provocam certos estudos e colaboram na obra, fazendo ressoar certos escaninhos cerebrais pela inspiração. Eis aqui uma obra a dois, a três, a dez, a cem, se quiserdes; mas se cem nela tomaram parte, só um pode e deve assiná-la, porque só um a fez e é o responsável por ela!

Que é uma obra, afinal de contas, seja qual for? Jamais é uma criação; é sempre uma descoberta. O homem nada faz, tudo descobre. É preciso não confundir estes dois termos. Inventar, no seu verdadeiro sentido, é pôr à luz uma lei existente, um conhecimento até então desconhecido, mas posto em germe no berço do Universo. Aquele que inventa levanta a ponta do véu que oculta a verdade, mas não cria a verdade. Para inventar é preciso procurar e procurar muito; é preciso compulsar livros, cavar no fundo das inteligências, pedir a um a Mecânica, a outro a Geometria, a um terceiro o conhecimento das relações musicais, a outro ainda as leis históricas, e do todo fazer algo de novo, de interessante, de não imaginado.

Aquele que for explorar os recantos das bibliotecas, que ouviu falarem os mestres, que perscrutou a Ciência, a Filosofia, a Arte, a Religião, da Antiguidade mais remota até os nossos dias, é o médium da Arte, da História, da Filosofia e da Religião? É ele o médium dos tempos passados, quando por sua vez escreve? Não, porque não conta os outros, mas ensinou outros a contar, e ele enriquece os seus relatos com tudo o que lhe é pessoal.

Por muito tempo o músico ouviu a toutinegra e o rouxinol, antes de inventar a música; Rossini escutou a Natureza antes de traduzi-la para o mundo civilizado. É ele o médium do rouxinol e da toutinegra? Não, ele compõe e escreve. Ele escutou o Espírito que lhe veio cantar as melodias do Céu; ele ouviu o Espírito que clamou a paixão ao seu ouvido; ele ouviu gemerem a virgem e a mãe, deixando cair, em pérolas harmoniosas, sua prece sobre a cabeça do filho. O amor e a poesia, a liberdade, o ódio, a vingança e numerosos Espíritos que possuem esses sentimentos diversos, cada um por sua vez cantou sua partitura ao seu lado. Ele as escutou e as estudou, no mundo e na inspiração, e de um e outro fez as suas obras. Mas ele não era médium, como não o é o médico que ouve os doentes contando o que sofrem, e que dá um nome às suas doenças. A mediunidade despendeu suas horas como qualquer outro, mas fora desses momentos muito curtos para a sua glória, o que ele fez, fez apenas à custa dos estudos colhidos dos homens e dos Espíritos.

Assim sendo, é-se médium de todos; é-se o médium da Natureza, médium da verdade, e médium muito imperfeito, porque muitas vezes ela aparece de tal modo desfigurada pela tradução, que é irreconhecível e desconhecida.
Halévy

Allan Kardec
Revista Espírita Março 1869

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.

- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com