Doutos e simples
Emmanuel
Há doutos – pretensiosos.
Há prudentes – astutos.
Há pequeninos – vilões.
Há ricos – indigentes.
Há pobres – insanos.
Há mendigos – desordeiros.
Há sábios – santos.
Há cientistas – angélicos.
Há humildes – iluminados.
Há milionários – beneméritos.
Há servos – sublimados.
Há pedintes – que distribuem amor.
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Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos”.
Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução de água nutriente.
Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente.
E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos, cada dia , à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação.
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Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu, certa feita:
- “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.”
E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
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