sábado, 21 de agosto de 2021

Elogios

Elogios

Batuíra



“Porque estes tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras melífluas e lisonjeiras seduzem o coração dos inocentes.” 
(Romanos, capítulo 16º, versículo 18)


Se admiramos algum companheiro que se revela obreiro fiel do bem, não lhe causemos transtornos com palavras de adulação; temos abusado muitas vezes nesse sentido, construindo e repetindo frases superficiais, em situações perniciosas de lisonja.

O elogio é bom quando sai das profundezas da alma; entretanto, quando destituído de naturalidade, pode se transformar em bajulação.

Não devemos exagerar os sentimentos de admiração por alguém; sempre que demonstrarmos apreço, façamo-lo de modo franco e sereno. A autêntica estima nasce no âmago da alma, e vem sempre acompanhada de espontaneidade translúcida.

Elogiemos toda a vez que acharmos motivos verdadeiros para agradecer e cumprimentar as criaturas por seus feitos. Todavia, façamos isso demonstrando sinceridade, pois poderá ser traduzido como ato exacerbado, com real perda de importância e significado.

Louvemos os bons resultados obtidos pelos trabalhadores da associação espírita e, igualmente, a ação positiva das equipes responsáveis pelos projetos em andamento, sem jamais esquecer o nome dos integrantes que se destacaram, por terem despendido maiores esforços. A concretização de uma tarefa é como uma árvore: conta com as varias raízes cravadas na terra.

Não há dúvidas de que as pessoas gostam de ouvir que estão realizando um bom serviço; apreciam ser valorizadas. No entanto, quando o elogio é piegas, passa a ser considerado trivial e perde todo o impacto edificante que poderia causar.

Por outro lado, encontramos pessoas que, quando elogiadas, pintam um quadro tão depreciativo de si mesmas, tentando criar uma suposta imagem de humildade, que quase chegam às raias do ridículo.

Quando somos estimados, é porque as pessoas verificaram e comprovaram que temos méritos e virtudes, conquistados através dos serviços redentores; portanto, estão simplesmente constatando nosso valor. Não devemos esquivar-nos ou menosprezar-nos; aceitemos e agradeçamos tal reconhecimento com naturalidade.

Um outro problema a considerar recai sobre aqueles que se prendem excessivamente à avaliação coletiva. Criam uma atitude mental que requisita sempre mais importância e apreço, ficando presos à opinião pública. Nosso valor se encontra em nós mesmos, não no modo de ser que os outros esperam de nós.

Segundo o apóstolo, esses tais (bajuladores), “com palavras melífluas e lisonjeiras seduzem o coração dos inocentes”.

Por conseguinte, os aprendizes renovados pelo Evangelho, apesar de respeitarem a avaliação das pessoas, devem ficar com seu ponto de vista, oriundo de sua própria consciência. Santuário de Deus nas criaturas.

Paulo tinha absoluto conhecimento de que os corações inocentes gostariam, se possível, de conciliar todas as opiniões simultaneamente, e alertava-os sobre a impossibilidade de reunirem simpatias comuns na seara do Mestre. Prevenia-os quanto ao perigo da lisonja.

O seareiro que se encontra na tarefa edificante não espera pareceres e juízos dos outros; cumpre seu dever cristão e segue. Quem vive fascinado pelas situações de evidência nunca viverá para si e não cumprirá sua empreitada de luz, ficando somente à espera de ser realçado pelos outros.

No entanto, lembremo-nos de que, quando o elogio for sincero, beneficiará quem o recebeu, proporcionando-lhe força e ânimo incalculáveis, tanto quanto retornará à fonte emissora favorecendo-a igualmente. O cristão consciente, quando recebe elogios, busca agradecer trabalhando sempre mais.

Batuíra por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
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