Igualdade
Miramez
"Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei, e os profetas". (Mateus 7:12)
Fazer aos outros o que queremos que nos façam é o respeito aos direitos alheios. É sentir no semelhante um ser igual a nós mesmos, com os mesmos deveres e direitos, perante a lei. Essa atitude estando em prática, não haverá discórdia, não haverá maldade, não haverá maledicência, porquanto a igualdade de deveres e direitos nivela as criaturas. Cada um de nós pode agir de várias maneiras, como sejam: aceitar ou não opiniões, apresentar ideias ou adiá-las para outra oportunidade; usar de energia ou continuar paciente, falar ou silenciar e assim sucessivamente. Tudo depende daquele a quem estamos nos dirigindo e de sua sensibilidade. A lei nos traçou metas determinadas para que deixemos de ser motivo de escândalo. Fazendo aos outros somente aquilo que gostaríamos nos fosse feito e, mesmo assim, feríssemos alguém, embora não fosse essa a nossa intenção, a lei tem recursos para socorrer o ofendido.
Prestemos bem atenção: quando premeditamos uma coisa, principalmente em se tratando de ofender alguém, nossas palavras se tornam veículo de um fluído intoxicante. Ativamos em nosso coração, como no da vítima, uma série de maldades atávicas, acordando nas almas um passado muito distante, onde as duas pessoas se envenenam, criando um clima maldizente e eliminando todo o bem que porventura existisse entre as duas almas. Tudo isso, por faltar determinado conhecimento das verdades evangélicas. Tudo isso, por não conhecermos ou deixarmos de praticar os rudimentos do amor. Tudo isso, por termos nos esquecido da lei que a todos dá direito de viver com iguais deveres e com idêntico respeito de uns para com os outros. Ser-nos-á fácil respeitar os direitos dos semelhantes se conhecermos a Cristo, iniciando o aprendizado com Ele.
E ser-nos-á difícil viver o que o Mestre expõe para a humanidade, se ainda nos sentimos ligados ao primitivismo, dando sequência aos impulsos dos nossos ancestrais, impulsos de vingança, de ódio, de força bruta, onde há mais sede de sangue do que propriamente de água. O evangelho não é para esta ordem de pessoas. Ele é um testamento deixado para os herdeiros do reino de Deus.
Quem não se interessar por esse reino, não poderá herdar os valores imortais da boa nova. O Cristo não é o mensageiro para os indiferentes, mas representa uma luz benfazeja para os homens de boa vontade. Não veio dar pérolas aos porcos, nem coisas santas aos cães. Surgiu, por misericórdia de Deus, no panorama do mundo, como Mestre incomparável. Quem ainda não chegou à idade de entrar na escola do Senhor, que se entregue ao tempo, preparador de almas, mas não sirva de pedra de tropeço aos outros, nem motivo de escândalo, para muitos, porquanto é, ainda, o Cristo, que nos fala acerca dessa classe de espíritos : — “Antes não tivessem nascido!” .
Se é necessário o escândalo, ai daquele por intermédio do qual o escândalo vier!
Deus fundou a academia do amor, colocando Jesus como Mestre dos mestres, reduzindo milhares de livros em um só : O Evangelho. Nessas poucas páginas estão o céu e os anjos; a luz e a verdade; a caridade e o amor; a paciência e a humildade; o sorriso e a tranquilidade; a alegria e a mansidão; a confiança e o perdão, em bênçãos de luz.
Fazer aos outros somente o que queremos para nós é regra áurea do Cristo. É o começo da caridade e, ao pensarmos nesse caminho, outros preceitos surgirão a nos preparar para o amor.
Cada qual possui direitos limitados, dentro de deveres sem limites. Os sábios não se preocupam em aumentar os limites dos direitos e sim, procuram, com precisão, até onde vão esses limites, para que o respeito seja hábito de cada dia.
Todavia, não vos perturbeis com limites dos deveres.
Procurai ser úteis, a toda hora e toda a vida.
O Evangelho nos chama, a todos, de irmãos, conferindo igualdade a todos os espíritos, em considerando a procedência única.
Quanto aos graus evolutivos, a variedade é infinita, sem o que não haveria harmonia na criação. Contudo, em essência, somos iguais, carecendo uns dos outros para atingirmos a luz.
E é dentro dessas necessidades que cresce a lei de Deus, revelada por Jesus Cristo e anotada por Mateus.
"Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles: porque esta é a lei, o os profetas"
Miramez por João Nunes Maia do livro:
Alguns Ângulos dos Ensinamentos do Mestre
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