Ante a pré-ocupação
Hammed
Jesus, querido Amigo, ajuda-nos a não nos afligir diante dos problemas ou nos prender à ansiedade a ponto de produzir em nós mesmos enormes sofrimentos íntimos. Em muitas circunstâncias, os desassossegados com familiares e amigos podem nos colocar à mercê de sérios transtornos atribulações.
Benfeitor do Alto, que possamos estar vigilantes às portas da própria alma, já que a “pré-ocupação” é uma porção venenosa que ingerimos, em muitas ocasiões, de modo inconsequente e automático. Esta postura íntima é um ácido que corrói gradativamente as energias vitais.
A ideia catastrófica que envolve um amigo, cônjuge, parente, colega de trabalho, pode construir uma muralha emocional que dificultará a ajuda real quando necessária. Ela pode desestruturar profundamente uma situação com a energia ansiosa liberada, dificultando, a partir disso, a ação efetiva de auxiliar ou de dar assistência concreta.
O vício do “pensamento preocupante” pode tornar-nos inabilitados para lidar com uma nova situação e incapazes de executar tarefas socorristas.
Mestre Galileu, se formos procurados por nossos semelhantes, mesmo parentes ou amigos, que venham pedir socorro material ou moral, e nos sentirmos inaptos para prestar a ajuda imediata, não permitas que fiquemos inquietos e desesperados. Na prática de fazer o bem, o mais importante não é simplesmente “dar ou solucionar", e sim ensinar o indivíduo a buscar novas alternativas de transformação para viver melhor consigo mesmo.
A Divina Providência não nos apresenta alguém com dificuldade sem que tenhamos a capacidade de induzi-lo a resolver o problema por meio do hábito de refletir e da disposição para tomar atitudes. Portanto, se alguém for ao nosso encontro e estender as mãos:
• com frio, é porque temos como habilitá-lo a buscar o cobertor;
• com tristeza, é porque temos como instigá-lo a descobrir a própria felicidade;
• com lágrimas, é porque temos como levá-lo ao encontro da consolação;
• com fome, é porque temos como instruí-lo a obter o alimento;
• com dor, é porque temos como empenhá-lo a adquirir o remédio;
• com desalento, é porque temos como encorajá-lo a procurar o estímulo;
• com agitação, é porque temos como inspirá-lo a alcançar a serenidade.
Cristo de Deus, ajuda-nos a tomar consciência de que a ansiedade desmedida contagia nossa intimidade. Ela prende as faculdades intelectuais sobre determinado fato ou acontecimento e cria uma monoideia, produzindo um estado psicológico em que prevalece a fixação mental doentia. O mais terrível é que, com o tempo, a ansiedade começa a nos dominar, tornando-se uma força que nos desgasta e que depois determina nossos caminhos.
Necessitamos entender que mudar implica longo processo de “demolição/reconstrução’’. Não se trata apenas de escutar conselhos ou certas regras de conduta.
Que tua paz esteja conosco, Mestre, para percebermos que, quanto mais aflitos estivermos para dar respostas prontas, de acordo com aquilo que imaginamos, mais dificultaremos a ajuda verdadeira, porque, na verdade, o que devemos fazer é nortear, pura e simplesmente, levando as pessoas a lançarem mão de seu potencial e resolverem, elas próprias, seus conflitos e dificuldades.
Benfeitor do Alto, estende mãos compassivas sob nossos distúrbios de tensão ou síndromes de preocupação.
Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
Lucidez - A luz que acende na alma
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