segunda-feira, 23 de abril de 2018

Olvidemos o mal

Olvidemos o mal

Emmanuel



Cada criatura, segundo sente, lança de si mesma as ideias com que plasma as próprias obras.

Se estamos informados de que os pensamentos se atraem, conforme a natureza em que se expressam, urge fugir à corrente sombria em que as inteligências transviadas deitam os resíduos dos empreendimentos infelizes a que se afeiçoam.

Não bastará, por isso, ignorar-lhes o assédio, nem desculpar-lhes sempre a inesperada intromissão.

Imprescindível esquecer-lhes os golpes, prosseguindo, sem mágoa, no culto do dever.

O tempo guarda consigo a função de incessante renovador e o tempo, que converte o carbono em diamante, saberá transformar os caracteres que o lodo desfigura em vãos de eleição para a Vida.

Para isso, no entanto, o ofensor requisita o grande esquecimento, qual o carvão amorfo que exige largo tempo de olvido em serro bruto a fim de enobrecer-se.

Se a ingratidão te busca e apedreja o caminho, refugia-te em paz no serviço do bem, porque todo o Universo pertence em tudo a Deus, que a tudo atenderá no momento oportuno, sem que te caiba na vida interferir de leve nos ajustes da Lei.


Emmanuel por Chico Xavier do livro: - Reconforto



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