quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Autoridade e autoritarismo

Autoridade e autoritarismo

Batuíra


“... as multidões ficaram extasiadas com o seu ensinamento, porque as ensinava com autoridade e não como os seus escribas.” (Mateus 7: 28 e 29)

As organizações cristãs e o apostolado que lhes diz respeito caracterizam-se pelo auxílio fraterno, sem golpes de autoritarismo, sem gestos de condenação. Combater a ignorância e acender as chamas da esperança nas almas deve ser a meta dos que dirigem e orientam.

Quando falamos, revelamos o nosso interior, não só pelas palavras que utilizamos mas também pelos gestos, pela inflexão ou entonação da voz. O olhar, a forma e o tom das expressões acentuam ou suavizam o sentido das frases, disseminando entendimento ou fomentando descontentamento.

Comunicando de forma impulsiva e apressada os avisos e as informações de caráter administrativo, os trabalhadores poderão desfigurar a importância de cada um deles, colocando objeções de forma oculta ou declarada.

Uma grande orquestra necessita, além da competência de seu maestro, da cooperação e capacitação técnica de todos os músicos, para que possa executar com perfeição acordes melodiosos descritos nas pautas musicais. O conjunto depende das partes.

Por mais que Mozart nos tenha legado todo o seu talento primoroso e por mais que todos se conduzam pelas mãos do regente, que se atém à partitura, se um único instrumentista desafinar, comprometerá a execução da obra musical.

Essa analogia tem a providencial utilidade de deixar-nos cientes quanto à nossa quota de participação para o êxito da tarefa na organização da Casa Espírita. Se ocorrer problemas por conta de nossa displicência, seremos nós mesmos os primeiros a não receber os benefícios da harmonia e da fraternidade, por termos saído da sintonia mental.

O coordenador do grupo deverá efetuar e regulamentar reuniões de esclarecimento e de ajuste quanto à organização dos serviços. É importante também que saiba motivar os operários do bem, através de estímulos externos: ambiente de trabalho agradável e arejado, adaptação aos usos e costumes modernos, por meio de recursos audiovisuais, por exemplo, que facilitam a concentração, preces e meditações. 

E, da mesma forma, que consiga provocar nos servidores, por prioritários e imprescindíveis, estímulos internos: vontade de progredir, pensamentos elevados, autoconfiança, comunhão fraternal e busca constante de inspiração na Videira de Luz.

O bom coordenador deve enfatizar os pontos positivos do grupo, sem ignorar suas limitações e sem deixar de lado a responsabilidade e encargos de sua ação disciplinar. Deve ter uma saudável filosofia de vida para poder ajudar com otimismo, sobrepor-se ao negativismo e partir da premissa de que a cortesia e a compreensão com respeito aos erros humanos é uma das maiores provas de caridade e amor cristão.

Havendo necessidade de repreender alguém, que procure fazê-lo de modo reservado e cordial, usando sempre de empatia, ou seja, colocando-se imaginariamente no lugar do outro e observando como gostaria de ser advertido se tivesse cometido a mesma falta.

A autoridade de Jesus Cristo, a que se refere Mateus nesses versículos, é o poder de quem já aprendeu a unir-se aos outros, sem exigir de maneira autoritária que os outros gravitem em torno de seus passos. É o comportamento de quem ensina respeitando os outros, a fim de atingir a unidade ou união fraternal.

Para bem aconselhar, é preciso escolher o momento oportuno, utilizar termos claros e exatos, demonstrando coerência entre a orientação e a atitude adotada.

Não é possível criar qualquer analogia entre imposição e aconselhamento. Seja qual for o setor de atividades e de relacionamentos da alma humana, a política administrativa deve estar sempre aliada à autoridade moral e à brandura de sentimentos.

Batuíra 
por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
Conviver e melhorar

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.



Identidade dos Espíritos

Identidade dos Espíritos

Carlos Bernardo Loureiro



Kardec, em “O LIVRO DOS MÉDIUNS”, Capítulo XXIV, admite que a identidade dos Espíritos é uma das maiores dificuldades da prática espírita depois da obsessão. É um fato inquestionável. E o mais difícil seria a identificação de personagens antigas que se comunicam, “reduzindo-se a uma possibilidade de apreciação puramente intelectual, em que pesariam, no caso, o “modus vivendi” e o “modus operandi”. Deve-se julgar os Espíritos — adverte Kardec — pela linguagem. Efetivamente: não se pode conceber um Lacordaire ou um Fénelon preocupado com assuntos triviais, pueris, sem qualquer profundidade filosófica. Mas, se o que afirmam reflete apurados conceitos e valores transcendentais, é natural que tais escritos sejam vistos com outros olhos. “É sobretudo nesses casos” — esclarece o Codificador — “que a identidade real se torna uma questão secundária: desde que o Espírito só diz boas coisas, pouco importa o nome que esteja usando”. Entretanto, os mais exigentes consideram que um Espírito que adotasse um nome suposto, ainda que bem-intencionado, estaria cometendo uma fraude. 

Kardec, a esse respeito, oferece a seguinte justificativa, levando em conta, porém, que o assunto é assaz delicado:
“A medida que os Espíritos se purificam e se elevam na hierarquia, as características distintas de sua personalidade desaparecem, de certa maneira, na uniformidade da perfeição, mas nem por isso deixam eles de conservar a sua individualidade. É o que se verifica com os Espíritos superiores. Nessa posição, o nome que tiveram na Terra, numa das mil existências corporais efêmeras por que passaram, nada mais significa...” Mas, como precisamos de nome para fixar as nossas ideias, esses Espíritos podem assumir a identidade d’alguma personagem conhecida, com o qual se identifique.”
E Kardec conclui:
Em resumo: a questão do nome é secundária, podendo-se considerar o nome como simples indício do lugar que o Espírito ocupa na escala espírita.
Entretanto, a situação é outra quando um Espírito inferior adota um nome respeitável para ganhar confiança e credibilidade. Essa atitude é muito frequente, especialmente quando prevalece um estado de fascinação que anula o senso crítico do médium.
Eis as orientações do Espírito Luiz de França:
“Por mais legitima confiança que lhes inspirem os Espíritos dirigentes de seus trabalhos, há uma recomendação que nunca seria demais repetir e devem ter sempre em mente ao se entregarem ao estudo: a de pesar e analisar, submetendo ao mais rigoroso controle da razão todas as comunicações que receberem; a de não negligenciar, desde que algo lhes pareça suspeito, duvidoso ou obscuro, de pedir as explicações necessárias para formar a sua opinião”.
Em seguida, Kardec estabelece os meios de reconhecer a qualidade dos Espíritos, com base no bom senso e na retidão de juízo:
- não há outro critério para se discernir o valor dos Espíritos senão o bom senso;
- julgamos os Espíritos pela sua linguagem e as suas ações;
- a linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna, elevada, nobre, sem qualquer mistura de trivialidade;
- não devemos julgar os Espíritos pelo aspecto formal e a correção do seu estilo, mas sondar-lhes o íntimo, analisar suas palavras, pesá-las friamente, maduramente, sem prevenção;
- a linguagem dos Espíritos elevados é sempre idêntica, senão quanto à forma, pelo menos quanto à substância;
- Os Espíritos bons só dizem o que sabem, calando-se ou confessando a sua ignorância sobre o que não sabem. Os maus falam de tudo com segurança, sem se importar com a verdade;
- Os Espíritos levianos são ainda reconhecidos pela facilidade com que predizem o futuro e referem com precisão a fatos materiais que não podemos conhecer,
- Os Espíritos superiores se exprimem de maneira simples, sem prolixidade. Seu estilo é conciso, sem excluir a poesia das ideias e das expressões, claro, inteligível a todos, não exigindo esforço para a compreensão. Eles possuem a arte de dizer muito em poucas palavras, porque cada palavra tem o seu justo emprego. Os Espíritos inferiores ou pseudossábios escondem sob frases empoladas o vazio das ideias. Sua linguagem é frequentemente pretensiosa, ridícula ou ainda obscura, a pretexto de parecer profunda; 
- Os Espíritos bons jamais dão ordens: não querem impor-se, apenas aconselham e se não forem ouvidos se retiram. Os maus são autoritários, dão ordens, querem ser obedecidos e não se afastam facilmente. Todo Espírito que se impõe trai a sua condição. São exclusivistas e absolutos nas suas opiniões e pretendem possuir o privilégio da verdade. Exigem a crença cega e nunca apelam para a razão, pois sabem que a razão lhes tiraria a máscara;
- Os Espíritos bons não fazem lisonjas. Aprovam o bem que se faz, mas sempre de maneira prudente. Os maus exageram nos elogios, excitam o orgulho e a vaidade, embora pregando a humildade, e procuram exaltar a importância pessoal daqueles que desejam conquistar;
- devemos desconfiar das nomes bizarros e ridículos usados por certos Espíritos que desejam impor-se à credulidade.
E, finalmente:

Para julgar os Espíritos, como para julgar os homens, é necessário antes saber julgar-se a si mesmo. Há infelizmente muita gente que toma a sua própria opinião por medida exclusiva do bem e do mal, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiz a sua maneira de ver, as suas ideias, o sistema que inventaram ou adotaram é negativo aos seus olhos. Falta a essas criaturas, evidentemente, a primeira condição para uma justa apreciação: a retidão de juízo! Mas eles nem o percebem. Esse o defeito que mais enganos produz.

Dos Raps à Comunicação Instrumental
Carlos Bernardo Loureiro

 Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Renovação

Renovação

Emmanuel



Não procures repouso
Em momentos vazios.

Inércia simplesmente
É começo de angústia.

Provação superada
Faz-se bênção de luz.

Sofre mas permanece
Construindo no amor.

Se queres elevar-te,
Não há outro caminho.

Na forja do serviço,
Deus te renovará.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Amor & Luz

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.


terça-feira, 30 de setembro de 2025

A força do agora

A força do agora

Joanna de Ângelis




Duas situações enfrentam-se e expressam a mesma emoção. A primeira diz respeito às necessidades econômicas responsáveis por aflições inimagináveis, chegando, às vezes, ao clímax do desespero. A segunda refere-se à abundância, ao excesso de recursos que tornam a existência difícil de ser suportada e proporcionam o vazio existencial.

Certamente, a provação da pobreza constitui exercício para o crescimento moral, em processo de recuperação moral, como decorrência do mau uso das altas concessões de que se desfrutou em existência pregressa. De igual maneira, a prova da riqueza, que proporciona conforto e prazer, faz-se um desafio vigoroso para a sua correta aplicação, por ensejar o progresso da sociedade e a diminuição de muitos sofrimentos terrestres que defluem da miséria, da ausência de condições mínimas para uma existência produtiva.

Seja uma ou seja outra postura, o poder do agora se apresenta como de alta significação, porque em um minuto pode-se mudar completamente a trajetória existencial, tanto para o bem quanto para o mal. Uma decisão repentina altera uma programação anterior, respondendo por novas consequências da conduta nesse momento adotada.

O agora é o porvir do ontem que chegou ao tempo que logo mais será o passado que armazena as experiências vivenciadas.

Viver intensamente o agora é uma atitude de sabedoria que não pode ser postergada, o que equivale a experienciar as lições da vida sob o ponto de vista da ética e da moral, mediante projetos e compromissos de autoiluminação, conquistando aos poucos as áreas sombrias da personalidade, ao tempo em que sejam superados os fatores de perturbação da conduta.

Ao considerar-se a transitoriedade do tempo, o agora não mais se repetirá nas mesmas circunstâncias e com idênticas possibilidades...

As águas de um rio jamais retornarão ao mesmo leito, em face do tempo que transcorre, e, quando se transformam em vapor e chuva caindo na região, as circunstâncias são outras.

No que diz respeito ao poder do agora, procura refletir a necessidade de tornar um hábito saudável o que deves fazer, a fim de que as surpresas do momento nunca te encontrem distraído, a ponto de perderes o ensejo de crescer interiormente.

*

No caleidoscópio dos teus atos encontrarás informações para que tenhas um agora iluminado por bênçãos que te poderão felicitar. Também se encontram injunções penosas que te exigem equilíbrio e harmonia.

Não ajas com precipitação, para não acumulares mais dificuldades para o amanhã.

Cada atividade no seu momento próprio, cada passo com segurança após o anterior.

A escada do progresso é infinita.

O indivíduo lúcido está desperto para todas as oportunidades que enfrenta. A sua consciência está vigilante para retirar sempre os melhores resultados, inclusive, quando visitado estejas pelo mal, lograres o aproveitamento do que seja mais proveitoso.

Cada agora é dádiva da Vida para corrigir, reestruturar, edificar.

Mesmo que permaneças indiferente, o agora sinaliza te momento de ação.

Num instante podes entesourar alegrias e valores relevantes, assim como noutro podes pôr a perder todos os tesouros que acumulaste.

Faze, então, do teu agora um rosário de feitos que te ofereçam poderes espirituais para o logro da evolução.

Num momento de vacilação, Pedro negou Jesus por três vezes.

Noutro momento, Judas teve a dimensão exata do seu crime hediondo e, arrependendo-se, tentou impedir-lhe a execução, tardiamente porém, porque já havia passado o significativo agora.

Tuas decisões de um instante refletir-se-ão nos acontecimentos porvindouros. Não poderás retroceder para anulá-los, mas poderás iniciar novos cometimentos com os olhos postos no porvir.

Habitua-te, desse modo, a agir com serenidade em cada momento, de modo a percorreres o curso da tua reencarnação com sabedoria e probidade...

O Evangelho de Jesus conclama o discípulo sincero ao trabalho de autolapidação moral agora, porque depois pode ser tarde demais.

*

Quando o arqueiro dispara a flecha, não lhe pode deter o curso.

Todos são arqueiros da evolução, disparando dardos que podem servir de estacas fincadas no solo como segurança ou armas de destruição de vidas.

Nunca subestimes, portanto, o poder do agora.

O tempo é resultado do agora que se une a outro sem solução de continuidade.

*
Jesus convidou-te: Vinde hoje trabalhar na minha vinha.

Se aceitaste o chamado, nada esperes e atende-o; se te deténs esperando, já desperdiças valioso tempo, e se não o aceitas, voltarás ao caminho posteriormente em situação deplorável e dolorosa.

Aproveita e atende ao chamado.

Agora é o teu momento de autoiluminação.

Acende a luz do amor no íntimo, coloca o combustível da ação e sê feliz desde agora.

Jamais te arrependerás por aceitares o chamado do amor para a construção da harmonia interior.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco
do livro:
Seja feliz hoje

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.



segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Alexitimia

Alexitimia

Hammed


“Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou.” (João 11:33-35)

Não devemos temer nenhum dos nossos sentimentos, nem mesmo aquele que acreditamos ser o pior deles. Antes de nos censurarmos por senti-lo, tomemos a decisão do que fazer com ele.

A criatura humana que constantemente nega suas sensações íntimas não as destrói, mas perde a capacidade de administrá-las ou aprimorá-las.

Conter a alma é ignorar o sentir; é não dar nenhum valor aos sentimentos, concedendo sempre um crédito desmedido ao sentir dos outros, em detrimento dos próprios valores e potencialidades internas.

Abafar ou negar as emoções pode nos trazer consequências desagradáveis, criando em nós um campo fértil para que transtornos emocionais se instalem e se desenvolvam.

O antídoto para combater esses conflitos é verbalizar, ou seja, dizermos o que estamos sentindo, sem medo de dividir isso com os outros.

Alexitimia é o nome que se dá a uma marcante dificuldade em verbalizar emoções, expor sentimentos, bem como em narrar sensações corporais. O termo provém do grego – A sugere ausência; lexis, palavra; e timia, emoção.

Pessoas que sofrem de Alexitimia ignoram o que sentem, sem saber, portanto, como dizê-lo com palavras, não distinguindo uma emoção de outra; também desconhecem que têm uma carência: a capacidade de reconhecer e expressar suas emoções. Atribuem o mal-estar que sentem a algo que comeram ou beberam, distanciando de si, dessa forma, o real motivo da sensação desagradável, que na verdade é a agitação íntima. Não possuem consciência de seus problemas internos e se veem tranquilas e adaptadas no quesito emocional, apesar de estarem extremamente bloqueadas em uma das áreas mais importantes da vida: a sentimentalidade.

O hábito de rejeitarmos frequentemente a emotividade que emerge de nosso mundo interior nos faz perder a capacidade de avaliar de forma correta nossos sentimentos.

Por consequência, isso poderá intervir ou afetar o diálogo lúcido e apropriado com nós mesmos e com nossos semelhantes.

Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
A Busca do Melhor

Curta nossa página no Facebook:

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.


domingo, 28 de setembro de 2025

Realidades

Realidades

André Luiz



O palhaço que você ironiza é, frequentemente, valoroso soldado do bom ânimo.

A mulher, extremamente adornada, que você costuma desaprovar, em muitas ocasiões está procedendo assim para ajudar numerosas mãos que trabalham.

A cantora que baila sorrindo e da qual você comumente se afasta entediado, na suposição de conservar a virtude, geralmente procura ganhar o pão para muitos familiares necessitados, merecendo consideração e respeito.

O homem bem-posto, que lhe parece preguiçoso e inútil, talvez esteja realizando trabalhos que você jamais se animaria a executar.

Não julgue o próximo pelo guarda-roupa ou pela máscara. A verdade, como o Reino de Deus, nunca surge com aparências exteriores.


André Luiz por Chico Xavier do livro:
Agenda Cristã

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.


sábado, 27 de setembro de 2025

A força do perdão

A força do perdão

Miramez


"Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois antes viviam inimizades um com o outro". (Lucas 23:12)

A presença do Mestre em qualquer lugar era motivo de paz.

Vejamos um exemplo:

Sendo Jesus galileu, não podia ser julgado cm Jerusalém. A habilidade política de Pilatos fez com que o Nazareno chegasse às mãos de Herodes que, porventura, achava-se a passeio pela cidade, onde a grande águia romana simbolizava o domínio.

Este já ouvira falar sobre o filho do carpinteiro. Mas nunca tivera oportunidade de conhecê-lo. Despertava em seu coração o ciúme, por ouvir falar da personalidade e da força, que o Mestre possuía, de atrair o povo.

Em seus ouvidos, ressoavam as advertências dos seus servos: "ele cura os enfermos, levanta os mortos, dá vista aos cegos; a sabedoria que sai de seus lábios, nunca foi vista e ouvida nestas regiões; cuidado Herodes, cuidado Pilatos, cuidado governadores e altos representantes de Roma: os senhores poderão perder seus lugares..."

Para se convencer de que o anunciado a respeito daquele homem era verdadeiro, Herodes queria assistir a um sinal, que Jesus pudesse fazer no céu. Não era profeta? Não se dizia filho de Deus? "Quero assistir algo prodigioso, conversar com ele. Quem sabe se ele não é mesmo possuidor de poderes que possam, de algum modo, garantir-me na minha posição, eternamente? Caso isso aconteça, terei provas de que é mesmo enviado de Deus!..."

Herodes, como relata o texto evangélico, estava inimizado com Pilatos. A manha da velha raposa e a astúcia e força da água eram incompatível. Cada um queria o cetro do comando total da massa sofredora, da qual, Jesus, pelas bocas dos profetas, havia de ser o comandante supremo, em todos os quadrantes do globo; não somente rei dos judeus, mas de toda a humanidade.

Herodes abriu alas por entre os guardas, ansioso por falar com o Mestre; de muitos modos o interrogou, mas Jesus nada lhe respondeu. Os sacerdotes e escribas ali presentes, acusavam Jesus. O Mestre enfrentava tranquilo os punhos cerrados e as feições ferozes, que transmitiam, em meio a uma e outra cuspada, o veneno do ódio maledicente.

Protegido do povo em fúria por sua numerosa guarda, Herodes tratou a Cristo com desprezo; este, lendo seus pensamentos, conhecendo seu coração, nada responde.

Deixa suas perguntas no ar, por serem elas envernizadas pelo egoísmo, nascidas da vaidade, sem nenhum sentido altruístico.

Na sua mudez, todavia, Jesus fez a Herodes um bem muito maior ao seu coração torturado, imprimindo, na mente psicofísica do velho psicopata, a força do perdão, que apagou para sempre seu ódio contra Pilatos.

Eis porque falamos da necessidade do perdão. Não somente quando sofremos as tramas dos Pilatos e dos Herodes, mas em todas as partes a que a vida nos chamar, o perdão é portador da semente dos céus. Onde passa, garante a amizade, refrigera o coração. Perdoar deve ser o gesto por excelência do homem de bem; perdoar, deve ser o clima do cristão, verdadeiro sinal dos céus de que o coração se encontra preparado para a academia do amor.

Experimenta, meu filho, perdoar por onde transitares e verás; oferta o perdão aos que te ofendem, e sentirás o céu, com Deus e Cristo no coração.

Herodes, andando de um lado para outro, inquieto por não ter atingido seu intento, mandou vestirem o Cristo de um manto aparatoso, e devolveu-o a Pilatos.

Sem sabê-lo, apresentou uma mensagem de reconciliação com o embaixador de Roma nas terras do Oriente, e desde então, Pilatos não mais odiou a Herodes.

A força do perdão, desprendida do Cristo, ao receber o escárnio e o desprezo, fez com que Pilatos e Herodes se tornassem amigos, conforme relata a evangelho:

“Naquele mesmo dia Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois antes, viviam inimizados um com o outro.”

Miramez por João Nunes Maia do livro:
Alguns Ângulos dos Ensinamentos do Mestre

Curta nossa página no Facebook:

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Colher e garganta

Colher e garganta

Hilário Silva



Imaginemos a língua como sendo a colher do sentimento.

Bondade é pão invisível.

Gentileza é água pura.

Otimismo é reconstituinte.

Consolação é analgésico.

Esclarecimento construtivo é vitamina mental.

Paciência é antitóxico.

Perdão é cirurgia reajustante.

Queixa é vinagre.

Censura é pimenta.

Crueldade é veneno.

Calúnia é corrosivo.

Conversa inútil é excedente enfermiço.

Maledicência é comida deteriorada.

Falando, edificamos.

Falando, destruímos.

Falando, ferimos.

Falando, medicamos.

Falando, curamos.

Disse o Divino Mestre: “Bem-aventurados os pacificadores...”

Usemos para com os outros o alimento da paz, porque, estendendo paz aos outros, asseguramos paz a nós mesmos. E, com a paz, conseguiremos possuir espaço e tempo terrestres, em dimensões maiores, para que aprendamos e possamos, realmente, servir.

(Em referência ao Evangelho Segundo o Espiritismo / Cap. IX – Item 2)

Hilário Silva do livro:
O Espírito da Verdade
de Chico Xavier e Waldo Vieira (Espíritos Diversos)


Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.