sábado, 18 de outubro de 2025

Opções pessoais

Opções pessoais

Marco Prisco



“Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne, mas num espírito de amor sede servos uns dos outros.” (Paulo — Gálatas 5:13.)

A sua é a fatalidade do bem. Como lográ-lo, dependerá de você.

Viagem demorada, compromisso atrasado.

É da lei soberana da vida que cada qual se demore na experiência mal sucedida, até superá-la.

Lição desconsiderada, aprendizagem em prejuízo.

Os lances importantes da vida são programados, conforme as necessidades da evolução individual.

Os meios de como vencer as etapas se encontram ao alcance de todos, a cada um cabendo como e quando consegui-los.

O fatalismo universal é a perfeição.

A dor e o deperecimento constituem processos-ardis de que se utiliza a Vida para impelir o Espírito à felicidade.

Embora haja variedade múltipla de recursos para a conquista sobre si mesmo, a opção pessoal define a evolução em que cada homem estagia.

Marcha lenta, chegada tardia.

O determinismo divino impõe injunções promotoras à ascensão, ao progresso.

O Livre arbítrio espiritual define o tempo que lhe apraz para culminar a destinação.

Não se queixe, portanto, de dificuldades. Estas resultam da sua própria escolha.

Não maldiga as circunstâncias afligentes que você defronta. São decorrência das suas ações passadas.

Não se recuse à luta, acreditando-se vencido. Você se encontra onde e conforme tem preferido.

O Pai, embora sua teimosa rebeldia, mesmo que você relute em estacionar, convidá-lo-á, hoje ou mais tarde, à opção da liberdade, mediante a expiação compulsória de que ninguém consegue furtar-se.

Escolha, portanto, hoje e agora, a ética do amor e a técnica da caridade, a fim de vencer-se e vencer as etapas que o distanciam da vitória que o aguarda.

Marco Prisco por Divaldo Franco do livro:
Momentos de Decisão

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- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.


sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Discípulos do Cristo

Discípulos do Cristo

Jacinto Fagundes


Somos discípulos do Cristo.

Mas, repetindo com Ele a sublime afirmação: – “Pai nosso que estais no céu”, esperamos que Deus se transforme em nosso escravo particular, atento às nossas ilusões e caprichos.

Somos discípulos do Cristo.

Contudo, redizendo junto a Ele as inesquecíveis palavras de submissão ao Criador: – ”Seja feita a vossa vontade”, assemelhamo-nos a vulcões de imprecações, sempre que nos sintamos contrariados na execução de pequeninos desejos.

Somos discípulos do Cristo.

Entretanto, refazendo com Ele a súplica ao Pai de Infinito Amor:

–  O pão de cada dia dai-nos hoje”, reclamamos a carcaça do boi e a safra do trigo exclusivamente para a nossa casa, esquecendo-nos de que, ao redor de nossa mesa insaciável, milhares de companheiros desfalecem de fome.

Somos discípulos do Cristo.

Todavia, depois de implorar com o Sábio Orientador à Eterna Justiça: – “perdoai as nossas dívidas”, mentalizamos, de imediato, a melhor maneira de cultivar aversões e malquerenças, aperfeiçoando, assim, os métodos de odiar os mais fortes e oprimir os mais fracos.

Somos discípulos do Cristo.

No entanto, mal acabamos de pedir a Deus, em companhia do Grande Benfeitor: – “Não nos deixeis cair em tentação”, procuramos, por nós mesmos, aprisionar o sentimento nas esparrelas do vício.

Somos discípulos do Cristo.

Contudo, rogando ao Todo-Poderoso, junto do Inefável Companheiro:

“livrai-nos de todo mal”, construímos canhões e fabricamos bombas mortíferas para arrasar a vida dos semelhantes.

Somos discípulos do Cristo.

Mas convertemos o próximo em alimária de nossos interesses escusos, olvidando o dever da fraternidade, para desfrutarmos, no mundo, a parte do leão.

É por isso que somos, na atualidade da Terra, os cristãos incrédulos, que ensinam sem crer e pregam sem praticar, trazendo o cérebro luminoso e o coração amargo.

E é assim que, atormentados por dificuldades e crises de toda espécie – aflitiva colheita de velhos males –, cada qual de nós tem necessidade de prosternar-se perante o Mestre Divino, à maneira do escriba do Evangelho, guardando n’alma o próprio sonho de felicidade, enfermiço ou semimorto, a exorar em contraditória rogativa:

– ”Senhor, eu creio! Ajuda a minha incredulidade!”

Jacinto Fagundes do livro:
O Espírito da Verdade
de Chico Xavier e Waldo Vieira (Espíritos Diversos)

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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

A serenidade da fé

A serenidade da fé

Joanna de Ângelis



Confessa o teu compromisso espírita através dos atos, sem o alarde verbalista nem a impetuosidade presunçosa.

Sê compreensivo para com as convicções do teu próximo, sem contudo disfarçar a tua postura religiosa.

O Espiritismo concede-te a visão plena da vida, elucidando-te os difíceis mecanismos do processo da evolução.

Faz-te compreender que a dor de qualquer natureza é bênção, jamais castigo, mediante cujo buril aprimoras-te, encetando compromissos superiores que te levarão à paz.

Ajuda-te a permanecer, nas ações edificantes embora os resultados aparentemente demorados.

Acalma-te, em razão do melhor entendimento das causas dos problemas que se expressam como aflições variadas.

Em razão disso, não te podes escusar a responsabilidade ante os desafios da existência, vivendo a fé espírita.

*

Pessoas existem que, a pretexto de fraternidade, aderem aos mais diversos conceitos filosóficos, sem assumirem comportamento nenhum. Dizem-se neutras.

Criaturas há que, em nome da tolerância religiosa, adotam várias correntes da revelação através dos tempos, mas não se integram a movimento atuante nenhum. Afirmam-se universalistas.

Companheiros aparecem que, expressando cautela e recato, concordam com as inúmeras colocações espiritualistas, imaginando-se coerentes com as circunstâncias em que se encontram, nunca porém produzindo para o bem. Informam-se observadores ainda não definidos.

Toda postura de fé, certamente, é respeitável.

Tu, porém, já encontraste o roteiro e a bússola, sabendo onde está o porto e como preparar-te para o desembarque do veículo carnal...

Tolera, mas não conivas.

Compreende, porém, não concordes.

Estimula todos, no entanto, não saias do caminho que a Doutrina Espírita tem traçado para aqueles que a conhecem.

*

Quando caluniado pelos Libertos e levado ao Sinédrio para responder às acusações que lhe faziam, Estêvão manteve-se sereno e confiante de tal forma, que “todos os que estavam sentados, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”, conforme os apontamentos dos Atos, capítulo seis, versículo quinze.

A fé, corretamente vivida, harmoniza a criatura que não teme nem se precipita, irradiando a serenidade que se reflete no rosto dos anjos.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Alerta

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Desaparece o sectarismo a medida que se desenvolve o cristianismo

Desaparece o sectarismo a medida que se desenvolve o cristianismo

J. Herculano Pires

Dos grupos primitivos ao universalismo cristão — Porção de fermento numa medida de farinha — Construção de um mundo sem barreiras.

O sectarismo religioso, como todo sectarismo, não é mais que um resíduo das fases primitivas da evolução humana. Porque a humanidade se desenvolveu através de formas grupais, fechadas em seus sistemas próprios, egoístas e isolacionistas. Grupos humanos como a família, o clã, a tribo, e posteriormente as cidades, as nações, eram organismos que se fechavam em si mesmos, hostis aos demais, apegados a sistemas de defesa que o instinto de conservação originava e aguçava. Esse mesmo espírito egoísta, que se baseava na natureza animal e na estreiteza mental dos homens, caracterizou as religiões, as linhagens familiares, os agrupamentos políticos, e ainda em nossos dias ofereceu-nos o doloroso espetáculo do racismo nazista.

À proporção, porém, em que a humanidade evolui, o espírito humano se alarga, superando barreiras e destruindo fronteiras. O homem se universaliza. Sua mente se abre a uma compreensão mais ampla do mundo. Seu coração, como um botão de flor que desabrocha, distende as fibras no sentimento universal do amor. Para o homem tribal, somente os da sua tribo eram gente, todos os demais não passavam de "inimigos". Para o racista, só os da sua raça têm valor. Para o sectarista, só os da sua seita prestam, só eles estão certos e merecem a proteção de Deus. No Cristianismo, concepção universalista do mundo, esse resíduo de épocas primitivas ainda conseguiu medrar, provocando os terríveis morticínios religiosos que enegrecem a história humana. Porque a natureza do homem não cede com facilidade às influências renovadoras. Já no Espiritismo, porém, não é possível permitirmos a continuidade desses sentimentos negativos.

O espírito sectário é a negação dos princípios cristãos, e por conseguinte a negação dos princípios espíritas, que revivem no mundo moderno os ensinos de Jesus e da era apostólica. Fazer do Espiritismo uma seita é asfixiar os princípios doutrinários. Foi por isso, e tendo em vista o universalismo da ciência, que Kardec insistiu na natureza científica da doutrina. Apresentar o Espiritismo como uma religião equivaleria a atirá-lo imediatamente nas lutas sectárias da época. Apresentando-o como ciência, Kardec o tornava acessível a todos. Como vemos, entretanto, nos seus livros, e particularmente em "O que é o Espiritismo", "A Gênese" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo", a concepção de Kardec era muito mais ampla, entendendo o Espiritismo como uma revelação de tríplice aspecto: científica, filosófica e religiosa.

O Cristianismo é um lento, grandioso e profundo processo de reforma do mundo. Jesus definiu a sua função ao se referir à porção de fermento que colocamos numa medida de farinha, para fazê-la levedar. Durante quase dois mil anos o fermento cristão levedou a pesada farinha do mundo, misturando-se a ela, penetrando-a, absorvendo-a. Mas chegaria o momento decisivo desse processo, em que o fermento cristão revelaria a sua verdadeira natureza. Esse momento está anunciado no Evangelho de João: é o do Consolador, do Espírito da Verdade, e chegou com o Espiritismo. A era espírita, em cujo segundo século nos encontramos agora, é a continuidade natural da era cristã. A farinha do mundo, dominada pelo fermento cristão, vai perdendo o seu antigo sabor, para adquirir outro. Uma das tonalidades desse antigo sabor, que tem de desaparecer o quanto antes, é exatamente o sectarismo, a atitude mental estreita, que escraviza o homem ao seu ponto de vista exclusivo.

O mundo que o Espiritismo está construindo na Terra, com base nos princípios fundamentais do Cristianismo, é essencialmente universalista, e portanto antissectário. O Espiritismo não se proclama o único meio de salvação humana, nem se diz o detentor exclusivo da verdade. Do ponto de vista espírita, todas as religiões são formas de interpretação da suprema verdade, e todas conduzem o homem a Deus, quando praticadas com sinceridade. O que importa, como dizia Kardec, não é a forma, mas o espírito. De uma vez por todas, os espíritas precisam libertar-se dos resíduos sectaristas, não respondendo no mesmo tom às agressões sectárias de que são vítimas a todo momento. Somente praticando a fraternidade e a tolerância poderemos ajudar a construção do mundo sem barreiras que será o Reino de Deus na Terra.

J. Herculano Pires do livro:
O Homem Novo

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