quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A rotina

A rotina

Joanna de Ângelis



A natural transformação social, decorrente dos efeitos da ciência aliada à tecnologia a partir do século 19, impôs que o individualismo competitivo pós renascentista cedesse lugar ao coletivismo industrial e comunitário da atualidade.

A cisão decorrente do pensamento cartesiano, na dicotomia do corpo e da alma, ensejou uma radical mudança nos hábitos da sociedade, dando surgimento a uma série de conflitos que irrompem na personalidade humana e conduzem a alienações perturbadoras.

Antes, os tabus e as superstições geravam comportamentos extravagantes, e a falsa moral mascarava os erros que se tornavam fatores de desagregação da personalidade, a serviço da hipocrisia refinada.

À mudança de hábitos, no entanto, se liberou o homem de algumas fobias e mecanismos de evasão perniciosos, impôs outros padrões comportamentais de massificação, nos quais surgem novos ídolos e mitos devoradores, que respondem por equivalentes fenômenos de desequilíbrio.

Houve troca de conduta, mas não de renovação saudável na forma de encarar-se a vida e de vivê-la.

De um lado, a ciência em constante progresso, não se fazendo acompanhar por um correspondente desenvolvimento ético-espiritual, candidata-se a conduzir o homem ao nilismo, ao conceito de aniquilamento.

Noutro sentido, o contubérnio subjacente, apresenta um elenco exasperador de áreas conflitantes nas guerras e ameaças de guerras que se sucedem, nas variações da economia, nos volumosos bolsões de miséria de vária ordem, empurrando o homem para a ansiedade, a insegurança, a suspeição contumaz, a violência.

A fim de fugir à luta desigual — o homem contra a máquina — os mecanismos responsáveis pela segurança emocional levam o indivíduo, que não se encoraja ao competitivismo doentio, à acomodação, igualmente enferma, como forma de sobrevivência no báratro em que se encontra, receando ser vencido, esmagado ou consumido pela massa crescente ou pelo desespero avassalador.

Estabelece algumas poucas metas, que conquista com relativa facilidade, passando a uma existência rotineira e neurotizante, que culmina por matar-lhe o entusiasmo de viver, os estímulos para enfrentar desafios novos.

Rotina é como ferrugem na engrenagem de preciosa maquinaria, que a corrói e arrebenta.

Disfarçada como segurança, emperra o carro do progresso social e automatiza a mente, que cede o campo do raciocínio ao mesmismo cansador, deprimente.

O homem repete a ação de ontem com igual intensidade hoje; trabalha no mesmo labor e recompõe idênticos passos; mantém as mesmas desinteressantes conversações: retorna ao lar ou busca os repetidos espairecimentos: bar, clube, televisão, jornal, sexo, com frenético receio da solidão, até alcançar a aposentadoria... - Nesse ínterim, realiza férias programadas, visita lugares que o desagradam, porém reúne-se a outros grupos igualmente tediosos e, quando chega ao denominado período do gozo-repouso, deixa-se arrastar pela inutilidade agradável, vitimado por problemas cardíacos, que resultam das pressões largamente sustentadas ou por neuroses que a monotonia engendra.

O homem é um mamífero biossocial, construído para experiências e iniciativas constantes, renovadoras.

A sua vida é resultado de bilhões de anos de transformações celulares, sob o comando do Espírito, que elaborou equipamentos orgânicos e psíquicos para as respostas evolutivas que a futura perfeição lhe exige.

O trabalho constitui-lhe estímulo aos valores que lhe dormem latentes, aguardando despertamento, ampliação, desdobramento.

Deixando que esse potencial permaneça inativo por indolência ou rotina, a frustração emocional entorpece os sentimentos do ser ou leva-o à violência, ao crime, como processo de libertação da masmorra que ele mesmo construiu, nela encarcerando-se.

Subitamente, qual correnteza contida que arrebenta a barragem, rompe os limites do habitual e dá vazão aos conflitos, aos instintos agressivos, tombando em processos alucinados de desequilíbrios e choque.

Nesse sentido, os suportes morais e espirituais contribuem para a mudança da rotina, abrindo espaços mentais e emocionais para o idealismo do amor ao próximo, da solidariedade, dos serviços de enobrecimento humano.

O homem se deve renovar incessantemente, alterando para melhor os hábitos e atividades, motivando-se para o aprimoramento íntimo, com consequente movimentação das forças que fomentam o progresso pessoal e comunitário, a benefício da sociedade em geral.

Em face desse esforço e empenho, o homem interior sobrepõe-se ao exterior, social, trabalhado pelos atavismos das repressões e castrações, propondo conceitos mais dignos de convivência humana, em consonância com as ambições espirituais que lhe passam a comandar as disposições íntimas.

O excesso de tecnologia, que aparentemente resolveria os problemas humanos, engendrou novos dramas e conflitos comportamentais, na rotina degradante, que necessitam ser reexaminados para posterior correção.

O individualismo, que deu ênfase ao enganoso conceito do homem de ferro e da mulher boneca, objeto de luxo e de inutilidade, cedeu lugar ao coletivismo consumista, sem identidade, em que os valores obedecem a novos padrões de crítica e de aceitação para os triunfos imediatos sob os altos preços da destruição do indivíduo como pessoa racional e livre.

A liberdade custa um alto preço e deve ser conquistada na grande luta que se trava no cotidiano.

Liberdade de ser e atuar, de ter respeitados os seus valores e opções de discernir e aplicar, considerando, naturalmente, os códigos éticos e sociais, sem a submissão acomodada e indiferente aos padrões de conveniência dos grupos dominantes.

A escala de interesses, apequenando o homem, brinda-o com prêmios que foram estabelecidos pelo sistema desumano, sem participação do indivíduo como célula viva e pensante do conjunto geral.

Como profilaxia e terapêutica eficaz, existem os desafios propostos por Jesus, que são de grande utilidade, induzindo a criatura a dar passos mais largos e audaciosos do que aqueles que levam na direção dos breves objetivos da existência apenas material.

A desenvoltura das propostas evangélicas facilita a ruptura da rotina, dando saudável dinâmica para uma vida integral em favor do homem-espírito eterno e não apenas da máquina humana pensante a caminho do túmulo, da dissolução, do esquecimento.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
O Homem Integral

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

O Efeito e a Causa

O Efeito e a Causa

Richard Simonetti


O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas ações.

Relata o evangelista Mateus, no capítulo 26 de seu Evangelho, que em plena madrugada Jesus estava no Getsêmani, um jardim de oliveiras, nas cercanias de Jerusalém, quando chegou o grupo enviado pelos sacerdotes para sua detenção.

O representante do Sinédrio deu a ordem de prisão.

Alguém iniciou violenta resistência, decepando-lhe a orelha com uma espada.

Teria sido Simão Pedro, segundo o evangelista João.

Não obstante essa informação, é estranho que Pedro portasse uma arma. Afinal, tanto ele como os companheiros eram orientados por um mestre que ensinava e exemplificava a mansuetude. Mateus, Marcos e Lucas, que também se reportam ao episódio, não identificam o agressor.

Jesus o conteve, advertindo:

— Guarda a tua espada, pois todos os que pegarem na espada, da espada morrerão.

Em seguida, segundo Lucas, tocou a orelha do homem e a curou.

Como todos os evangelistas informam que fora decepada, podemos considerar que Jesus operou o primeiro reimplante da História, simplesmente aplicando seu poderoso magnetismo.

Dia virá em que a Medicina empregará recursos semelhantes, substituindo as complexas e trabalhosas técnicas da cirurgia plástica.

Interessa-nos particularmente a observação de Jesus, que deu origem ao provérbio: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

O apóstolo Paulo diz algo semelhante na Epístola aos Gálatas:

Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Outro provérbio, inspirado nessa afirmativa, adverte:

Quem semeia ventos colhe tempestades.

Há uma relação de causalidade entre o mal que praticamos e o mal que sofremos depois.

O prejuízo que impomos ao semelhante é débito em nossa conta, na contabilidade divina.

E pagamos aqui mesmo, afirmam Jesus e Paulo.

Inelutavelmente.

Sobre essa contingência, outro provérbio:

Aqui se faz, aqui se paga.

Alguns aspectos devem ser considerados.

Há quem apronta horrores e morre, sem haver colhido um centésimo dos males que semeou.

Há quem usa e abusa da espada, no sentido de exercitar a violência. Não obstante tem vida longa e morre de causa natural.

Pior: pessoas de boa índole e caridosas enfrentam situações difíceis, sofrimentos imerecidos. Gente pacífica e prudente morre de forma violenta.

Estaria Jesus equivocado nas suas ponderações?

Evidentemente, não! Apenas tem sido mal interpretado.

É o que acontece quando deixamos de lado a ideia da Reencarnação, que, associada à Lei de Causa e Efeito, compatibiliza a justiça de Deus com as contingências humanas.

Pessoas que sofrem violências, que enfrentam acerbas dificuldades e atrozes padecimentos, aparentemente imerecidos, estão colhendo o que semearam em vidas anteriores.

Consideremos, entretanto, até para que possamos entender os mecanismos a que estamos sujeitos, que a Lei de Causa e Efeito, que gera o chamado Carma da filosofia hindu, não deve ser confundida com a pena de Talião, de Moisés, que se exprime no olho por olho, dente por dente.

Quando Jesus afirma que quem usa a espada com a espada perecerá, ou Paulo proclama que tudo o que semearmos colheremos, reportam-se ao fato de que receberemos de volta todo o mal que praticarmos, em sofrimentos correspondentes, não necessariamente idênticos, o que equivaleria à sua perpetuação.

Mato alguém com um tiro. Alguém atirará em mim. Meu assassino será fuzilado por outrem... e assim, sucessiva e indefinidamente, eternizando o mal...

Aprendemos com a Doutrina Espírita que não é assim que funciona a Justiça de Deus.

Se atiro em alguém e ele morre estrebuchando, amanhã posso ter um distúrbio circulatório fulminante que também me levará a estrebuchar, impondo-me dor idêntica à de minha vítima e um retorno à espiritualidade igualmente violento e traumático.

As sanções divinas não dependem do concurso humano.

Todo prejuízo causado ao semelhante provocará desajustes em nosso corpo espiritual, o perispírito, os quais, nesta mesma existência ou em existências futuras, se manifestarão na forma de males redentores.

***

O fato de haver uma relação de causalidade nos problemas, doenças e dores que enfrentamos — consequência de nossas ações — não significa que as causas estejam necessariamente em vidas anteriores.

Muitos males que nos afligem têm origem em nosso comportamento na vida atual.

E há enfermidades, limitações e deficiências físicas que são decorrentes de mau uso, isto é, usamos mal o corpo e lhe provocamos estragos.

Resultado: abreviamos a jornada humana e seremos responsabilizados por negligência em relação à máquina física, que Deus nos concede, por empréstimo, para uma bolsa de estudos na escola terrestre.

Isso acontece particularmente com vícios e indisciplinas que geram graves problemas de saúde.

Alguns exemplos:

• Câncer no pulmão.

Origem — cigarro.

• Cirrose Hepática.

Origem — álcool.

• Infarto.

Origem — sedentarismo.

• Acidentes.

Origem — imprudência.

• AIDS

Origem — promiscuidade.

Quanto ao mal que praticamos contra o semelhante, os reflexos que colhemos em nós mesmos representam apenas parte da conta que nos é cobrada.

Há a questão da harmonização com aqueles a quem tenhamos prejudicado.

Um homem sem escrúpulos seduz uma jovem e a inicia nos perigosos caminhos das drogas. Depois a precipita na prostituição. Sua vítima compromete-se em desvios lamentáveis, tem uma existência conturbada e acaba desencarnando, vitimada pela AIDS.

Reencarnará com problemas de saúde, vulnerável a influências espirituais, instável emocionalmente, em virtude de seus comprometimentos.

Quem deverá ajudá-la?

Obviamente, o companheiro que a seduziu.

Virá associado a ela, como pai, filho ou marido. Terá o compromisso de ajudá-la em sua recuperação.

Por isso que a Doutrina Espírita adverte que é preciso muito cuidado nas questões familiares, evitando deserções ou omissões, sob alegação de que determinado familiar não corresponde às nossas expectativas ou conturba nossa existência.

Talvez nosso compromisso maior seja com ele.

Se fugirmos, mais tarde a conta será reapresentada.

O débito será maior.

À medida que evoluirmos, adquirindo condições para definir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o caminho reto e o desvio, maior será a nossa responsabilidade. Mais drásticas, portanto, serão as sanções da Lei de Causa e Efeito.

O selvagem que mata e come o inimigo não assume grande compromisso, porque esse comportamento está subordinado ao seu horizonte cultural.

Se fizermos o mesmo, colheremos graves consequências, porque já sabemos que isso não pode, não deve ser feito.

O conhecimento da Lei de Causa e Efeito nos permite compreender, em plenitude, a justiça perfeita de Deus.

Sentimos que tudo tem uma razão de ser, que nada acontece por acaso.

Males e sofrimentos variados que enfrentamos estão relacionados com o nosso passado.

É a conta a pagar.

Mas há outro aspecto, muito importante:

Se a dor é a moeda pela qual resgatamos o passado, Deus nos oferece abençoada alternativa — o Bem.

Todo esforço em favor do próximo amortiza nossos débitos, tornando mais suave o resgate.

• se em face de compromissos cármicos teremos um braço amputado, a prática do bem nos habilitará a perder um dedo apenas.

• se uma grave doença nos deva acometer, refletindo desajustes perispirituais, com o exercício da caridade seremos depurados, aliviando o compromisso.

• se devemos nos harmonizar com o familiar difícil, alguém que prejudicamos no passado, o cultivo do carinho, da compreensão e da tolerância tornará mais tranquila nossa convivência.

• Se o destino impõe que nos vejamos sem o conforto de uma família, em face de nossas omissões no pretérito, exercitando a solidariedade nunca estaremos solitários. Viveremos rodeados pelos beneficiários de nossas ações.

Misericórdia quero e não sacrifício — diz Jesus, lembrando o profeta Oséias (6:6), a explicar que Deus não deseja nosso sofrimento.

Espera apenas que nos convertamos aos valores do bem, exercitando a lei maior — o Amor.

Quem o faz viverá sempre melhor, débitos aliviados.

Simão Pedro, o grande apóstolo do Cristo, define com precisão o assunto, quando proclama em sua primeira epístola (4:8):

- Tende, antes de tudo, ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre a multidão dos pecados.

Richard Simonetti do livro:
Espiritismo, uma nova era

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Declaração de Origem

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Crises do coração

Crises do coração 

Hammed


"[...] Se a luz da verdade penetrou sua alma, ela tirará sua consolação em sua fé no futuro; de resto, à medida que os preconceitos se enfraquecerem, as causas dessas infelicidades íntimas desaparecerão também." (O Livro dos Espíritos - Questão 940-a)
Sentimentos nublados saem de teu plexo cardíaco, amargurando-te penosamente.

Tens desilusão e sofres com a soledade. Sentes falta de alguém junto de ti, que possa compartilhar tuas alegrias e tuas dores, uma alma companheira e querida que te nutra de esperança e amor.

Em muitas circunstâncias, a necessidade de uma descoberta amorosa torna-se uma compulsão, agravada pela pressão social da vida a dois. Quando a criatura não consegue realizar tal façanha, trava verdadeira guerra contra os conflitos da própria natureza.

A busca pela formação do casal é, portanto, mais do que um assunto pessoal; é uma pressão coletiva. 
Não realizar esse propósito pode gerar frustrações e estados de carência e insuficiência.

Haverá períodos em que toda a tua determinação e coragem serão necessárias para poderes administrar os anseios de tua alma, jamais imaginando ou supondo as coisas de antemão, sem base objetiva e real.

Os embates íntimos sempre ocorrerão entre a realidade e o preconceito, entre a consciência e a inconsciência.

Não te prendas aos preconceitos referentes ao afeto e à afeição. Busca renovar teus conceitos de amor, não somente quanto aos outros, mas também em relação a ti mesmo.

Ninguém pode viver a tua vida; as pessoas devem servir de espelhos em nossa caminhada, mas não são "itens de primeira necessidade". Necessitar é diferente de compartilhar.

Nenhuma criatura é teu salvador, por isso, não peças amor; dá amor sempre e não te prendas a ilusões nem exijas dos outros mais do que eles possam te dar...

Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
A Busca do Melhor

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domingo, 17 de novembro de 2024

Telas de serviços

Telas de serviços

Albino Teixeira


O lavrador chega ao campo e, em muitos casos, observa no plano da tarefa a cumprir:

A secura do solo;

A lama do charco;

A brutalidade do espinheiro;

A praga na plantação;

A enfermidade nos animais.

Contudo, se acordado para a execução dos compromissos que lhe competem, atira-se à atividade pacífica com o propósito de trabalhar e servir.

Também na lavoura do Cristo, muitas vezes o seareiro do bem encontra no quadro da própria ação:

A aspereza de muitas almas;

O vício triunfante;

Os golpes da ingratidão;

A hostilidade ambiente;

A sombra da ignorância;

A necessidade das criaturas.

Entretanto, se ele consciente das obrigações que lhe cabem, não perde tempo com desânimo e queixa, desespero ou censura, porque abraça o trabalho, em silêncio, e passa automaticamente a servir.

Albino Teixeira por Chico Xavier do livro:
Caminho Espírita / Autores diversos

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