sábado, 15 de novembro de 2025

Sugestões no Caminho

Sugestões no Caminho

André Luiz



Lamentar-se por quê?... Aprender sempre, sim.

Cada criatura colherá da vida não só pelo que faz, mas também
conforme esteja fazendo aquilo que faz.

Não se engane com falsas apreciações acerca de justiça, porque
o tempo é o juiz de todos.

Recorde: tudo recebemos de Deus que nos transforma ou retira isso ou aquilo, segundo as nossas necessidades.

A humildade é um anjo mudo.

Tanto menos você necessite, mais terá.

Amanhã será, sem dúvida, um belo dia, mas para trabalhar e servir, renovar e aprender, hoje é melhor.

Não se iluda com a suposta felicidade daqueles que abandonam os próprios deveres, de vez que transitoriamente buscam fugir de si próprios como quem se embriaga para debalde esquecer.

O tempo é ouro, mas o serviço é luz.

Só existe um mal a temer: aquele que ainda exista em nós.

Não parar na edificação do bem, nem para colher os louros do espetáculo, nem para contar as pedras do caminho.

A tarefa parece fracassar? Siga adiante, trabalhando, que, muita vez é necessário sofrer, a fim de que Deus nos atenda à renovação.

André Luiz por Chico Xavier do livro:
Sinal Verde

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Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Conquista tua paz

Conquista tua paz

Joanna de Ângelis



Na turbulência dos dias que se vive na Terra, fenômenos perturbadores multiplicam-se a cada instante, desafiando os valores éticos das pessoas.

Notícias destituídas de significado repletam as redes sociais, e a variedade de distrações compete com os deveres que se encontram aguardando, sem oportunidade de ser atendidos.

O tempo parece escoar com rapidez em razão da multiplicidade de mecanismos de fuga das responsabilidades, facultando a bisbilhotice e a curiosidade em torno de futilidades que assumem significados que não merecem, ao mesmo tempo que produzem vazio existencial, ante o exibicionismo de pessoas atormentadas que se fazem notícia através dos artifícios virtuais.

Nunca houve tanta solidão entre as criaturas humanas como atualmente, ao mesmo tempo que a população do planeta atinge índice elevado e lota os espaços disponíveis.

Ambições desordenadas e inquietações injustificáveis campeiam, atormentando as mentes ávidas de projeção, como se o objetivo existencial fosse apenas o mentiroso prato do prazer social, que provoca inveja nuns e antipatia noutros.

A ilusão atinge exagerado panorama, arrancando o indivíduo da sua realidade para as paisagens tresvariadas da fantasia.

Tem-se a impressão de que somente o sonho do ter e do poder proporciona bem-estar, mesmo que dispare o gatilho interno da insatisfação e do medo de não poder gozar indefinidamente.

As exigências da moderna tecnologia impuseram o comportamento da velocidade, a fim de serem apreciadas todas as contribuições da comunicação virtual, impedindo-se, de certo modo, o aprofundamento das questões normais da existência.

Impuseram-se novos padrões de conduta, e, de alguma forma, a robotização do ser humano tem-se feito automaticamente.

Com essa automação, os sentimentos de amor, de solidariedade, de ternura e de caridade, assim como outros, têm ficado à margem, a prejuízo do desenvolvimento emocional enriquecido de compreensão da finalidade da vida tanto quanto das suas reais necessidades.

A valorização do corpo, da sua aparência, num culto extravagante e muitas vezes patológico, vem substituindo os impositivos profundos do ser, cada vez mais exigente do ego.

Aqueles indivíduos que, no entanto, não podem desfrutar dessas comodidades exageradas parecem fantasmas perdidos no ar, sem objetivos nem significados.

Como consequência desses fenômenos, aumentam os tormentos emocionais e as suas estruturas muito frágeis cedem lugar ao transtorno depressivo em alguns, enquanto noutros açulam os mecanismos da violência.

A estabilidade psicológica é muito necessária para a realização do ser humano, desde que saiba administrar os diferentes acontecimentos que lhe sucedem a cada momento.

Esse controle, que nem sempre é conseguido, resulta do hábito saudável de conduzir-se socialmente, graças ao exercício de natureza interior.

A criatura humana é o conjunto dos seus comportamentos, que se transformam em mecanismos de sustentação da sua existência.

Por esta razão, nestes dias de desafios contínuos, a conquista da paz se transforma na mais valiosa meta a ser conseguida.

*

Pensa-se, normalmente, que a paz é ausência de preocupação ou de ação contínua, não passando esse comportamento de modorra, ausência de dinamismo, paralisia.

Muitas vezes, um semblante sereno oculta uma existência assinalada por preocupações, angústias e desesperos vencidos com denodo e persistência.

A luta, sob qualquer aspecto, é mensageira da ordem por cuja execução se permite a conquista da harmonia interior.

A questão diz respeito à maneira como se faz administrada a atividade que exige esforço, abnegação e persistência.

O amadurecimento psicológico do indivíduo é fator decisivo para o comportamento edificante em quaisquer circunstâncias, que culmina nesse estado de equilíbrio, prenunciador de paz e de plenitude.

Trata-se de experiências adquiridas no dia a dia, que acumulam decisões enobrecedoras.

Se desejas realmente manter a postura saudável, aquela que faculta a conquista da felicidade real, mune-te de paciência e perseverança em todas as situações em que te encontres, avançando sem cessar, passo a passo, na conquista do que te constitui meta prioritária.

Não te desanimem os obstáculos, nem receies os insucessos iniciais, que fomentarão os meios hábeis para a tua conquista definitiva.

Tem em mente que toda conquista autoiluminativa é realizada com tenacidade e amor, confiança e dedicação.

A paz política muitas vezes falha, porque não há como fazer o indivíduo harmonizar-se com qualquer tipo de imposição exterior. Pelo contrário: quando se alcança o equilíbrio interior de imediato, apresentam-se os efeitos pacificadores à volta.

Pode-se, em consequência, afirmar que, num lar onde alguém logra a paz, toda a família faz-se beneficiária do equilíbrio.

Quando em uma rua existe uma família pacífica, o reflexo estende-se pelos vizinhos. Uma rua onde existe valorização da vida, amplia-se pelo bairro, pela cidade, pela região, pelo mundo...

A paz é portadora de bênçãos que facultam a capacidade do amor e da caridade, tornando-se fundamental para a construção da vida exuberante.

A sua ausência transtorna o indivíduo, porque, sem a serenidade que acalma as ansiedades dos desejos e auxilia no discernimento daquilo que é melhor para o desenvolvimento ético-moral, deixa vazios existenciais que se tenta preencher com atitudes de arrogância e de perturbação.

Nesse sentido, o Espiritismo, explicando as razões fundamentais do existir, os objetivos a conquistar, possui os mais excelentes elementos elucidativos para a aquisição da harmonia interior.

A paz, portanto, deve e pode ser trabalhada com serenidade, mediante ações de amor e de misericórdia que diluem as sombras da ignorância e da perversidade.

Com essa visão interna de como proceder na jornada evolutiva, os sentimentos ampliam-se e abarcam a mente que se esclarece numa perfeita identificação de significados.

Desse modo, nunca cesses de amar e de servir, assinalando os teus atos pela bondade e pela compaixão.

Não se trata de anuência com os comportamentos insanos, nem indiferença ante as agressões do mal, mas decisão de permanecer em estado de vigilância ativa, sem os altibaixos das emoções em desgoverno.

Quando não se está impregnado pela compreensão do progresso de todos, o ego produz situações muito especiais em benefício próprio, liberando arquivos do inconsciente que dão lugar a conflitos que ressurgem, porque não foram realmente superados.

Cuida para que os teus atos sejam resultado de reflexão profunda, que te propicie a escolha certa do caminho a seguir.

Toma o Evangelho de Jesus como roteiro para o comportamento e em qualquer situação desafiadora pergunta-te como faria o Mestre caso fosse Ele que tomaria a decisão.

Essa indagação abre o matagal dos tormentos  habituais e, como luz meridiana, clareia o pensamento e faculta o encontro seguro da trilha a percorrer.

*

Quando Jesus nos prometeu a Sua paz, afirmou-nos que somente Ele a poderia dar. Isto porque, esta é consequência do comportamento individual na vivência dos postulados por Ele ensinados e vividos.

A Sua serenidade em todas as situações demonstrou-nos a grandeza dos valores éticos de que era portador.

Sabendo que seria traído por um amigo e por outro negado, não demonstrou contrariedade nem decepção, antes lhes revelou com delicadeza os perigos em que tropeçariam e, após consumada a tragédia, buscou o primeiro, que se suicidara nas regiões tormentosas para onde se atirou, e o outro novamente convidou a que pastoreasse o Seu rebanho.

Se desejas essa paz, segue o Mestre e imita-O sempre que possas, e, sem que te apercebas, estarás entesourando a paz que te fará verdadeiro Filho de Deus.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Vidas vazias

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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Tolerância mútua

Tolerância mútua

Emmanuel


Referimo-nos, frequentemente, à necessidade de perdoar aos outros, acomodando-nos à situação de vítimas. Entretanto, é raro nos coloquemos na posição das criaturas que precisam da tolerância alheia.

E semelhantes situações nos aparecem vezes e vezes, quase sempre sem que nos apercebamos disso, conscientemente.

Isso acontece:

- quando nos distraímos, a ponto de esquecer as próprias obrigações;

- quando largamos os encargos que assumimos, sem pensar que sobrecarregamos os ombros alheios;

- quando estamos apreensivos ou tensos e arremetemo-nos sobre os que nos cercam quais se fossem culpados de nossas tribulações;

- quando aderimos ao boato, prejudicando pessoas ou envenenando acontecimentos;

-  quando arremessamos as farpas vibratórias da crítica negativa sobre os nossos irmãos, às vezes, até mesmo sem lhes conhecer a intimidade;

- quando nos rendemos às tentações do ciúme e do egoísmo;

- ou quando estendemos queixas e lamentações, complicando os problemas do próximo.

Observando o assunto em sã consciência, conquanto nos reconheçamos no domínio do óbvio, convém registrar que não somente necessitamos de desculpar os outros, mas também precisamos ser perdoados, porquanto se hoje nos cabe doar o apoio da tolerância, a benefício daqueles que nos compartilham a vida, é possível que amanhã surja para nós a necessidade de receber.

Em toda e qualquer circunstância, conserva a consciência tranquila, porquanto, desse modo, a paz expressando alicerce, é uma luz que estará sempre dentro de ti.

Emmanuel por Chico Xavier do livro: 
Paciência

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Declaração de Origem

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O Espiritismo nas prisões

O Espiritismo nas prisões

Allan Kardec

Revista Espírita Fev. 1864


Na Revista de novembro de 1863, publicamos uma carta de um condenado detido numa penitenciária, como prova da influência moralizadora do Espiritismo. A carta abaixo transcrita, de um condenado em outra prisão, é um exemplo dessa poderosa influência. É de 27 de dezembro de 1863. Transcrevemo-la textualmente, quanto ao estilo. Corrigimos apenas os erros ortográficos.

“Senhor,

“Há poucos dias, quando me falaram pela primeira vez de Espiritismo e de revelação de além-túmulo, eu ri e disse que isto não era possível. Eu falava como um ignorante, que sou. Alguns dias depois tiveram a bondade de me confiar, em minha horrível posição em que me acho agora, vosso bom e excelente Livro dos Espíritos. A princípio li algumas páginas com incredulidade, não querendo, ou melhor, não crendo nessa ciência. Enfim, pouco a pouco e sem me aperceber, por ele tomei gosto; depois levei a coisa a sério; depois li pela segunda vez o vosso livro, mas então com um outro espírito, isto é, com calma e com toda a pouca inteligência que Deus me deu.

“Senti então despertar essa velha fé que minha mãe me tinha posto no coração e que dormitava há longo tempo. Senti o desejo de me esclarecer sobre o Espiritismo.

A partir desse momento tive um pensamento muito decidido, o de tomar conhecimento, aprender, ver e depois julgar. Pus-me à obra com toda a crença que se pode ter e que é preciso ter em Deus e em seu poder. Eu desejava ver a verdade.

Orei com fervor e comecei as experiências.

“As primeiras foram nulas, sem resultado algum, mas não me desencorajei. Perseverei em minhas experiências e, palavra, redobrei minhas preces, que talvez não fossem bastante fervorosas e mergulhei no trabalho com toda a convicção de uma alma crente e que espera.

“Ao cabo de algumas noites, pois só posso fazer as experiências à noite, senti, por cerca de dez minutos, frêmitos nas pontas dos dedos e uma leve sensação no braço, como se tivesse sentido correr um riachinho de água morna, que parava no punho. Eu estava então bem recolhido, todo atenção e cheio de fé. Meu lápis traçou algumas linhas perfeitamente legíveis, mas não bastante corretas para não crer que estivesse sob o peso de uma alucinação. Esperei então com paciência a noite seguinte para recomeçar as experiências, e dessa vez agradeci a Deus, de todo o coração, pois tinha obtido mais do que ousava esperar.

“Desde então, de duas em duas noites, entretenho-me com os Espíritos que são bastante bons para responder ao meu apelo e, em menos de dez minutos, respondem sempre com caridade. Escrevo meia página ou páginas inteiras que minha inteligência não poderia fazer sozinha, porque, às vezes, são tratados filosófico religiosos em que jamais pensei nem pus em prática; porque dizia-me, aos primeiros resultados: Não serás joguete de uma alucinação ou da tua vontade? E a reflexão e o exame me provavam que eu estava bem longe dessa inteligência que havia traçado aquelas linhas. Eu baixava a cabeça, cria e não podia ir contra a evidência, a menos que estivesse inteiramente louco.

“Remeti duas ou três dessas comunicações à pessoa que tinha feito a caridade de me confiar o vosso bom livro, para que ela sancione se estou certo. Venho pedir-vos, senhor, vós que sois a alma do Espiritismo, que tenhais a bondade de me permitir vos envie o que obtiver de sério em minhas conversas de além-túmulo, se, todavia, achardes bom. Se isto for de vosso agrado, vos enviarei as conversas mantidas com Verger, aquele que feriu o arcebispo de Paris. Para bem me assegurar de que o manifestante era ele mesmo, evoquei São Luís, que me respondeu afirmativamente, bem como outro Espírito no qual tenho muita confiança, etc...............”

As consequências morais deste fato se deduzem por si mesmas. Eis um homem que tinha abjurado toda crença e que, ferido pela lei, se acha confundido com o rebotalho da Sociedade. Esse homem, no meio do pântano moral, voltou à fé. Ele vê o abismo em que caiu; ele se arrepende; ele ora e, digamo-lo, ah! Ele ora com mais fervor que muita gente que exibe devoção. Para isto bastou a leitura de um livro onde encontrou elementos de fé que a sua razão pôde admitir, que reanimaram as suas esperanças e lhe fizeram compreender o futuro. Além disso, o que é digno de nota, é que a princípio leu com prevenção e sua incredulidade só foi vencida pelo ascendente da lógica. Se tais resultados são produzidos por uma simples leitura, feita, por assim dizer, às ocultas, o que seria se a ela se pudesse juntar a influência das exortações verbais!

É bem certo que, na disposição de espírito em que hoje se encontram, esses dois homens (ver o fato relatado no número de novembro último), não apenas não terão, durante sua detenção, qualquer conduta reprovável, mas entrarão no mundo com a resolução de aí viverem honestamente.

Considerando-se que estes dois culpados puderam ser reconduzidos ao bem pela fé que acharam no Espiritismo, é evidente que se eles tivessem tido essa fé previamente, não teriam cometido o mal. A Sociedade é, pois, interessada na propagação de uma doutrina de tão grande poder moralizador. É o que se começa a compreender.

Uma outra consequência a tirar do fato relatado é que os Espíritos não são detidos pelos ferrolhos, e que vão até o fundo das prisões levar suas consolações.

Assim, não está no poder de ninguém impedir que eles se manifestem de uma ou de outra maneira. Se não for pela escrita, será pela audição. Eles enfrentam todas as proibições, riem-se de todas as interdições, transpõem todos os cordões sanitários. Que barreira podem, então, lhes opor os inimigos do Espiritismo?

Allan Kardec
Revista Espírita Fev. 1864


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