sábado, 31 de maio de 2025

Valores íntimos

Valores íntimos

Emmanuel


Muita gente julga ingênuo qualquer interesse pela aquisição dos valores íntimos.

Supõe-se, de modo geral, que a bolsa farta e o celeiro rico resolvem os problemas da vida.

Entretanto binômio corpo-alma reclama atenções idênticas, tanto para um quanto para o outro.

Para a sustentação do corpo bastam as previsões necessárias, na formação de recursos básicos de manutenção, como sejam o tratamento conveniente das fontes, a alimentação balanceada, a roupa nas condições precisas, o ambiente higiênico e a medicina segura.

Para isso, a evolução do comércio criou facilidades ideais, desde o pequeno empório aos grandes supermercados em que se pode adquirir qualquer recurso imprescindível à garantia da existência física.

Nos domínios da alma, porém, outros são os poderes aquisitivos.

Ninguém compra paciência em pratos de balança, nem encomenda compreensão aos metros.

Não há financiamento que consiga efetuar leilões de paz e nem existe fortuna suscetível de pagar a posse da felicidade, embora o dinheiro seja sempre respeitável pelas condições de trabalho e reconforto que é capaz de criar.

Observemos isso despretensiosamente, e atingiremos considerações importantes. 

As liberalidades do sexo não constroem o amor.

As máquinas ganham tempo, mas nem sempre oferecem tranquilidade e segurança.

As maravilhas do rádio e da televisão reúnem povos, de imediato, no campo informativo, contudo, não irmanam os corações na fraternidade, conquanto as criaturas, em maioria, estejam fatigadas de guerra e ódio.

A ciência realiza prodígios, em benefício do próprio corpo, mas nada pode fazer para erradicar o complexo de culpa na consciência do homem, embora, em muitas ocasiões, possa transitoriamente dopá-la com agentes químicos de efeito superficial.

Anotemos tudo isso e reconheçamos que para a estruturação dos valores íntimos não existem câmbio ou sistema monetário, capazes de favorecê-la, de vez que a edificação de semelhantes bênçãos no espírito nascem da sublimação interior que é fruto do trabalho laborioso de cada um.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Momentos de Ouro

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Médiuns e Jesus

Médiuns e Jesus

Vianna de Carvalho


A mediunidade é, em si mesma, uma faculdade que possibilita o intercâmbio consciente ou não com os espíritos, quer estes se encontrem domiciliados no corpo físico ou fora dele, além da morte orgânica.

Neutra, do ponto de vista filosófico e religioso, tem sido utilizada através da história para os fins que lhe destinam os grupos sociais nos quais se apresenta.

Inata à natureza humana, contribui para demonstrar com segurança a transitoriedade da organização biológica, ao mesmo tempo em que favorece a indiscutível realidade da vida imortal.

A sua utilização assinala-a com bênçãos ou desalinhos, de acordo com a conduta do medianeiro, bem como daqueles entre os quais este se movimenta.

Expressa-se, automaticamente, despertando curiosidade, chamando a atenção, impondo, no entanto, um comportamento saudável, a fim de oferecer resultados proveitosos.

Descuidada, torna-se veículo de sofrimento; utilizada em espetáculos, concorre para o desequilíbrio e o ridículo; vendida, tomba nos perigosos meandros da mentira a serviço da irresponsabilidade; posta em favor do bem, converte-se em portal de luz, abrindo espaços libertadores para os homens e os espíritos.

De acordo com a conduta moral do médium, atrai entidades equivalentes que a manipulam, dando curso ao caráter que possuem, tornando-a fator de alegria ou de tormento.

Essencialmente, deve destinar-se à obra de consolação das criaturas, demonstrando-lhes a sobrevivência ao túmulo e reconfortando, também, aqueles que o atravessaram com desaviso, tormento e loucura.

Os desvios morais entorpecem-na; as paixões primitivas embrutecem-na; as ambições vulgares conspurcam-na; os interesses egoístas ensorberbecem-na, condenando-a a distonias físicas e psíquicas irrecuperáveis.

Não pode ser aplicada como meio de vida, porém como instrumento de relevantes valores para a vida.

Nos últimos tempos, poderemos identificá-la em situações diferentes, ora constrangedoras, ora grandiosas, conforme a finalidade a que a destinaram os seus portadores.

Daniel D. Home, passeando-a pelas cortes europeias e deixando-se examinar por pesquisadores honrados, fez-se "o príncipe dos médiuns" e, vitimado pela vaidade, tornou-se objeto de escárnio dos seus opositores, quanto de bajulação insensata dos seus admiradores. Não obstante, após a desencarnação, não deixou mais que os resultados de estudos, controvérsias, sem um lastro de consolação de vidas carentes, que se estertoravam ao seu lado, embora jamais surpreendido em fraude.

Eva Carrière, especialmente estudada pelo emérito Professor Richet, não conseguiu convencer substancialmente o insistente e cuidadoso investigador. Analisada por outros exigentes pesquisadores, não teve o ensejo de erguer vidas do caos através das possibilidades mediúnicas que lhe eram inerentes.

Os irmãos Davenport, apresentando-se em espetáculos públicos, deixaram marcas perturbadoras das suas exibições, facultando críticas ácidas e celeumas desagradáveis.

Antes deles, as irmãs Fox, que se notabilizaram graças aos fenômenos em Hydesville, aturdidas nos matrimônios infelizes, apresentaram declarações de fraude, e, arrependidas, buscando reparar a leviandade, caíram em descrédito geral.

Esses e muitos outros atenderam ao serviço da mediunidade vã, conforme os padrões do mundo, esquecidos das suas finalidades nobres.

A excelente senhora Eleonora Piper, cuidadosa e interessada na verdade, converteu inúmeras personalidades de dois continentes, contribuindo dignamente para estabelecer fundamentos na fé imortalista.

Edgar Cayce, entregando-se confiante aos seus guias espirituais e dedicando-se ao atendimento dos males do corpo, da mente e da alma, confirmou a imortalidade do ser e conduziu à saúde, à esperança e à paz milhares de pessoas antes desesperadas.

A senhora d’Espérance, igualmente fiel ao mandato mediúnico, ofereceu provas extraordinárias da sobrevivência, sensibilizando todos quantos participaram das experiências a que foi submetida.

A relação daqueles que se fizeram missionários do bem em favor do seu próximo é longa, entregando-se à atividade mediúnica sob rígido controle moral e cristão.

Iluminando a consciência do médium e aplainando-lhe o caráter, a doutrina espírita propõe o exercício da faculdade em favor de metas relevantes, nas quais o sacrifício, a abnegação e a caridade do servidor se tomam indispensáveis para o êxito do empreendimento.

Esta conduta é a da mediunidade com Jesus - Protótipo do intercâmbio superior com Deus em favor da humanidade - através de cujo exercício adquire as características essenciais para o seu superior desiderato, auxiliando os homens, encarnados ou desencarnados, a trilharem pela senda renovadora.

Considerando-se a multidão de inditosos a pulularem na erraticidade inferior, o médium consciente e responsável deve brindar-se à tarefa da enfermagem espiritual, em favor do seu próximo, contribuindo para que este seja esclarecido e guiado ao reequilíbrio, dando curso ao impositivo da caridade, desta forma evitando-se as quedas desastrosas no abismo em que tombam os insensatos, os presunçosos, os irrequietos e invigilantes que, em se utilizando da mediunidade em favor da ambição, recebem o efeito da própria escolha.

Vianna de Carvalho por Divaldo Franco do livro:
Médiuns e Mediunidades

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Reflexão sobre a vingança

Reflexão sobre a vingança

Hammed



“[…] A vingança é uma inspiração tanto mais funesta quanto a falsidade e a baixeza são suas companheiras assíduas; com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão não se vinga quase nunca a céu aberto.[…]” - O Evangelho Segundo o Espiritismo / Cap. 12 – item 9)

Na condição de espíritos, domiciliados ou não na Terra física, vivemos frequentemente mais agitados do que serenos. 

A agitação ou irritabilidade mental é um traço comum da humanidade no atual estágio evolutivo.

Por isso, não é raro lançarmos acusações e impropérios uns aos outros, sem nos dar conta do nosso estado de inconsciência, ou seja, de tudo o que fazemos de forma mecânica, sem acessar a consciência – campo muitas vezes inatingível para certos indivíduos, levando em conta seu nível de percepção. Precisamos desenvolver a arte de olhar para dentro de nós.

O que está por trás da aflição da ofensa?

Equivocadamente, achamos que apenas a maneira pela qual fomos tratados é que nos fez sofrer de forma sistemática, esquecendo-nos, entretanto, das nossas marcas emocionais reprimidas que ampliam a nossa dor do agora.

A vingança ocorre quando o indivíduo não consegue perceber seu íntimo enrijecido por velhas dores mal resolvidas.

Ao sofrer uma ofensa, crê que sua amargura será sanada somente quando houver vingança. Como não pode se vingar de si mesmo, torna-se um acusador, um perseguidor feroz e implacável, ignorando que a vingança por si só não cura agressão física e verbal, na maioria das vezes, pelo contrário, só as agrava.

Não existe grandeza de caráter sem bondade, assim como não existe vingança sem mediocridade.

Quem está em perfeita harmonia não se encoleriza, mas quem está em discordância e incoerência consigo mesmo vive sempre armado, pois se acredita invadido e maltratado segue sempre inseguro. Como não fica tranquilo, acusa os outros da sua intranquilidade.

Mais do que nos fixarmos em atitudes e palavras, é preciso mudar pensamentos e crenças. Antes de investirmos no sentimento de vingança, devemos reavaliar as experiências vividas e buscar ajustar nossas deficiências interiores, para não repetirmos as mesmas reações precipitadas. Reações essas que resultarão em novos sofrimentos, ofuscando os verdadeiros motivos que impulsionam nosso modo de agir desastroso.

Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
A Busca do Melhor

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O Código da Vinci na visão de Hermínio C. Miranda

O Código da Vinci na visão de Hermínio C. Miranda

Folha Espírita - Junho/06


Em seus primeiros séculos de existência, o Cristianismo foi abalado por mais de uma centena de correntes filosóficas distintas. A mais perigosa para a igreja primitiva foi a dos gnósticos, da qual alguns textos chegaram até nós. O mais importante é o chamado Evangelho de Tomé, descoberto em 1945, no alto Egito, que Hermínio Miranda Corrêa de Miranda, 86, analisa, junto com um levantamento minucioso das crenças e posições do agnosticismo, no livro O Evangelho Gnóstico de Tomé. Esse é um dos 26 títulos publicados pelo autor, um dos campeões de venda da literatura espírita do Brasil, que tem também centenas de artigos e ensaios em revistas e jornais especializados. À Folha Espírita ele fala desse evangelho e alguns pontos levantados em "O Código da Vinci".

Folha Espírita: Miranda, você é um conhecedor do Evangelho de Tomé. Pode explicar, em poucas palavras, em que ele se diferencia dos demais evangelhos?

Hermínio Corrêa Miranda: É difícil explicar em poucas palavras aquilo que tentei fazer em um livro. No meu entender, o Evangelho de Tomé difere mais dos sinóticos – Mateus, Marcos e Lucas -, que, sem relegar a segundo plano os ensinamentos do Mestre, ocupam-se mais do que poderíamos considerar como biografia de Jesus, ou seja, sua história pessoal, seus feitos, os milagres e sua interface com as instituições religiosas, políticas e sociais da época.

Quanto ao de João, não lhe falta o conteúdo biográfico, não, porém, na mesma ordem e nos termos dos demais, razão pela qual não é considerado sinótico. Sua evidente prioridade situa-se nos aspectos doutrinários. Nele, a gente colhe a impressão de que fala um Jesus póstumo – e a julgar pelos documentos gnósticos – através da mediunidade de alguns apóstolos, especialmente, a de Pedro e de Madalena. Não falta quem diga – e eu seria um deles, caso me pudesse me incluir nesse elenco de sábios – que o de João é um texto gnóstico, o que também se observa no ideário de Paulo. Esse conteúdo – penso eu – é que proporciona maior afinidade entre João e Tomé.

Folha Espírita: Você leu O Código da Vinci? Qual sua opinião sobre a obra?

Hermínio Corrêa Miranda: Li. O Código da Vinci constitui leitura empolgante pelo ritmo e pelo clima de suspense que o autor impõe a narrativa. É obra inteligente, de um autor culto e que fez bem seu dever de casa em suas pesquisas e na armação do enredo. A mistura de ficção com realidade, contudo, constitui desafio à argúcia do leitor, que nem sempre consegue identificá-las com suficiente clareza, a fim de separar fatos para um lado e fantasias para outro.

Folha Espírita: O que você teria a dizer quanto ao suposto casamento de Jesus?

Hermínio Corrêa Miranda: É certo que Jesus deixou evidenciada sua admiração por Madalena, entre outras coisas, ao distingui-la como a pessoa a quem se manifestou pela primeira vez, após a morte na cruz. Os evangelhos gnósticos confirmam esse destaque, ou preferência, o que teria suscitado até cenas de explícito ciúme da parte de alguns apóstolos. Não vejo porém, qualquer indício que autorize a suposição de um vínculo matrimonial entre eles. Tese idêntica foi abordada, há mais de 20 anos, no livro Holy blood, Holy Grail, de Michael Baignet, Henry Lincoln e á mais de 20 anos, no livro Holy blood, Holy Grail, de Michael Baignet, Henry Lincoln e Richard Leight (*), e também não me convenceu. (*) - O livro fez enorme sucesso e foi publicado em 1983, por várias editoras – Dell, Corgi, Bantam e Random House. - HCM)

Folha Espírita: O que Maria Madalena representou para o Cristianismo nascente?

Hermínio Corrêa Miranda: Tenho grande carinho, respeito, admiração e até fascínio pela extraordinária figura humana de Madalena. Há uma emocionada referência a ela – e também a Pedro – em meu livro Cristianismo, a mensagem esquecida. Em texto bem mais amplo, não hesito em acatar a tese da dra. Susan Haskins, erudita historiadora britânica, que considera Madalena, em seu livro Myth and Metaphor, a “apóstola dos apóstolos”.

Meu estudo permanece inédito há cerca de três anos, no aguardo de uma decisão editorial sobre publicar ou não a tradução que fiz da muito discutida obra The Sorry Tale (História Triste), ditada por Patience Worth à médium americana Lenore Curran, aí por volta de 1918. Nesse livro, injustamente esquecido, a autora espiritual conta uma história passada no tempo do Cristo, desde a noite em que ele nasceu até a tragédia tarde no calvário. É uma obra imperdível, e nela figura Madalena, com merecido relevo.

Folha Espírita: Ser solteiro faz de Jesus um não-judeu?

Hermínio Corrêa Miranda: Não me sinto suficientemente informado para opinar sobre isso. Penso, entretanto, que, solteiros ou casados, homens judeus e mulheres judias continuam sendo o que são por direito, dever e privilégio. Não vejo, ademais, em que isso pudesse influenciar, de um modo ou de outro, os imortais ensinamentos de Jesus.

Folha Espírita: O que são os chamados evangelhos secretos ou gnósticos? Eles nos ajudam a entender Jesus?

Hermínio Corrêa Miranda: A Igreja considera válidos apenas os chamados evangelhos canônicos, ou seja, os três sinóticos e o de João. Os demais foram colocados na categoria de apócrifos. Não nos cabe discutir a posição assumida pela Igreja, que deve ser respeitada, ainda que tenhamos reparos a lhe fazer. Apócrifo não quer dizer, para nós outros, que sejam necessariamente falsos os textos rejeitados.

Quanto aos livros gnósticos, o de Tomé inclusive, provêm da biblioteca de Nag Hammadi, onde permaneceram ignorados e razoavelmente preservados durante 16 séculos, em cavernas no deserto egípcio. Estou convencido de que sim, eles contribuem para melhor compreensão de ensinamentos de Jesus, confirmando aspectos essenciais de sua pregação e acrescentando outros que não figuram nos canônicos ou neles se acham expostos de maneira diversa.

Em alguns dos chamados apócrifos, no entanto, há óbvias fantasias e afirmativas, no mínimo, duvidosas. Seja como for, devem esses documentos ser levados a sério como objeto de estudos, a fim de que se avalie corretamente qualquer contribuição positiva ao melhor entendimento de pontos obscuros e controversos.

Folha Espírita: Eles nos trazem revelações que não estão na Bíblia? Devem ser levados a sério?

Hermínio Corrêa Miranda: Não diria que os textos gnósticos contenham revelações especiais que não constem na Bíblia. Há, não obstante, releitura em potencial a serem eventualmente suscitadas, como a informação de que Tomé teria sido irmão biológico de Jesus e, segundo alguns, até seu irmão gêmeo, ao passo que referências à família de Jesus são minimizadas nos canônicos.

Ou a de que, nos textos encontrados em Nag Hammadi, aspectos hoje conhecidos como preexistência e sobrevivência do ser, imortalidade, mediunidade, lei de causa e efeito, intercâmbio entre “vivos” e “mortos” e até a doutrina de vidas sucessivas são claramente mencionadas, ainda que com diferente terminologia.

Folha Espírita: O que o evangelho de Tomé nos traz que possa confirmar ou desmentir os fatos apresentados em O Código Da Vinci?

Hermínio Corrêa Miranda: Não me parece que O Código Da Vinci tinha sido construído a partir de fatos, e sim de especulações e inferências, certamente engenhosas, criativas e até brilhantes, mas, no meu entender, inconvincentes. E mais: ainda que venham a ser comprovadamente consideradas de responsabilidade do genial Leonardo, não passariam de opiniões pessoais dele, e não verdades incontestáveis dotadas de consistência suficiente para suscitar uma revisão na história das religiões, em geral, e na do Cristianismo, em particular.

A historiografia exige bem mais do que isso para reescrever os episódios de que se ocupa. Digamos, porém, apenas para argumentar: se, de fato, se comprovasse um relacionamento matrimonial entre Jesus e Madalena, impacto de consideráveis proporções atingiria a teologia das diversas denominações cristãs institucionalizadas, não, porém, os ensinamentos de Jesus, que em nada seriam afetados na sua inteireza e luminosidade doutrinária. Cabe, neste particular, uma palavra de admiração pela sensibilidade e sabedoria de Allan Kardec, que, ao trazer para o âmbito da Doutrina dos Espíritos a indispensável contribuição evangélica, optou pelo “ensino moral” do Cristo que ele considera, acertadamente, um “código divino”.

Deixou, no entanto, à margem, a da biografia de Jesus, seus atos e os milagres, bem como passagens textuais e aspectos que a Igreja tomou para montar sua estrutura dogmática, como a Trindade Divina ou ritualística e os sacramentos. Destaca-se, ainda, que os textos gnósticos não pregam a salvação pela fé ou pela adesão a esta ou àquela situação religiosa, e sim pelo conhecimento (gnose). O que está igualmente explicitado no Evangelho de João, quando Jesus ensina: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Claúdia Santos
 Folha Espírita - Ano XXXIII • Nº 380 • Junho/06

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Publicação original

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Na viagem da Terra

Na viagem da Terra

Meimei



O Plano Físico é comparável a um mar de inquietações e problemas, coalhado de embarcações, conduzindo passageiros diversos.

Do transatlântico de alto nível à piroga mais simples, quase todos eles enfrentam um oceano repleto de perigos; rochedos de incompreensão exigem cautela e entendimento; icebergs de indiferença provocam o naufrágio de muitos; ondas avassaladoras de ódio espalham desequilíbrio em múltiplas direções; a ventania da discórdia assopra a delinquência, conturbando-lhes o clima espiritual; de quando a quando, surgem irmãos que enlouqueceram, transformando-se em piratas da violência e seres ocultos, nas profundezas das águas, rondam as naves no cotidiano, aguardando presas fáceis.

Se consegues mentalizar o quadro que apresentamos, sabes igualmente que a sinalização de Jesus continua funcionando corretamente, na garantia de todos os viajadores que lhe buscam as instruções na laboriosa travessia.

É por isso, coração fraterno, que te pedimos, por amor ao Celeste Amigo: onde estiveres e como estejas, como penses e como creias nos poderes do bem, auxilia aos companheiros do mundo e sê para eles uma benção de paz nas ilhas da esperança.

Meimei por Chico Xavier do livro:
Sinais de Rumo

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terça-feira, 27 de maio de 2025

Arte de Ouvir

Arte de Ouvir

Joanna de Ângelis



Onde quer que te encontres, de uma ou de outra forma, despertarás o interesse de alguém.

Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão hostilizar-te.

Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes.

Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.

Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.

Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam a cata de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão.

Em razão disso, todos falam, às vezes simultaneamente.

*
Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.

Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele.

Silencia e ouve.

Não aparentes saber tudo, estar por dentro de todos os acontecimentos.

Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre corretamente.

Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento...

No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.

A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Episódios Diários

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Mudanças e problemas

Mudanças e problemas

Emmanuel


Aflição que deve analisar intimamente, a fim de se lhe evitar os perniciosos efeitos: a inquietação diante das mudanças necessárias à vida.

Anotemos a lei da renovação, nos fundamentos da natureza.

Não fosse o abandono no claustro de terra e a semente não se converteria no vegetal que enriquece o campo.

Não emurchecesse a flor e o fruto não surgiria, afastemos do raciocínio a ideia de que os eventos menos felizes sejam sempre tribulações para resgate de dívidas do passado ou do presente, quando semelhantes tribulações em maioria são provas beneméritas análogas àquela da escola, em cujo currículo de lições as disciplinas são medidas indispensáveis para que a ignorância dê lugar à instrução.

Registremos a expressão “às vezes”, para apresentar certas ocorrências, de modo a observar que nem sempre o chamado sofrimento expiatório é o preço do progresso e da sublimação espiritual.

Sem o fracasso em determinadas empresas, não ganharíamos experiência para movimentar empreendimentos maiores; sem as advertências da enfermidade, em muitos casos, não saberíamos como preservar a saúde;

Sem a perda de recursos materiais, comumente ignoramos os valores do espírito;

Sem a solidão de quando em quando, ser-nos-ia muito difícil prestigiar o tesouro das afeições;

e muitas vezes, sem a falta de uma pessoa querida, não se consegue descobrir aqueles outros entes queridos que nos aguardam a amizade e a compreensão a fim de ampliarem a nossa própria alegria.

Quando a mudança te procure, impelindo-te a aceitar novos climas de trabalho e novos campos de vivência, não recalcitres contra os ditames da vida que, com isso, te requisitam a processos de melhoria e burilamento, progresso e promoção.

Problemas, em si, constituem alavancas de elevação e bases de ensino renovador. Nenhum ser avançará sem eles nas trilhas evolutivas. 

E se nos queixarmos, em muitas circunstâncias, de lutas e crises em excesso, nas faixas da experiência humana, é que, na Terra, habitualmente, sessenta por cem de nossos problemas se referem a questões que dizem respeito às experiências dos outros ou se reportam unicamente a conflitos-fantasmas que se nos erguem da imaginação naquilo que, em verdade, nunca aconteceu.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Momentos de Ouro

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- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.


domingo, 25 de maio de 2025

Nos lembretes oportunos

Nos lembretes oportunos

Marco Prisco


Cuide do espírito com o mesmo devotamento com que você cerca o corpo.

Desenvolva os músculos com o concurso de halteres mas não esqueça de elastecer o espírito com a ginástica da Caridade através da assistência aos que sofrem.

Higienize as mãos antes da mesa que lhe oferece o repasto nutriente, mas não olvide o asseio da mente, afastando as ideias obsidentes do ódio e da revolta.

Ofereça repouso ao corpo exaurido no leito confortável mas não relegue a plano secundário o dever de reservar alguns minutos à oração balsamizante, pois, talvez, você não desperte no dia de amanhã, com o mesmo envoltório.

Asseie o físico atendendo aos impositivos da higiene mas não descure da fonte de energia que mantém a estabilidade orgânica.

Respeite a máquina divina que Deus lhe oferece para a felicidade da evolução, mas não despreze o espírito sem o qual tudo se reduz a pó.

Atenda ao estômago esfaimado, mas respeite-lhe a capacidade, porque nem “só de pão vive o homem” .

Busque o Cinema e o Teatro que retemperam as emoções mas selecione os programas nobres para que a mente se demore em paz e desenvolvimento.

Na vida universal o espírito é o ser. O corpo é servidor dele, em jornada temporária.

Retifique os pensamentos tormentosos. Eduque a vontade.

Domine os excessos. Corrija os vícios.

Fiscalize a palavra. Aprimore os sentimentos.

Goze saúde respeitando o equilíbrio fisiológico e as normas de higiene, mas preserve com carinho o elemento vital da existência: o espírito imperecível.

Marco Prisco por Divaldo Franco do livro: 
Ementário Espírita

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sábado, 24 de maio de 2025

A lição da bondade

A lição da bondade

Meimei



Quando Jesus entrou vitoriosamente em Jerusalém, montado num burrico, eis que o povo, alvoroçado, vinha vê-lo e saudá-lo na praça pública.

Muitos supunham que o Mestre seria um dominador igual aos outros e bradavam:

- Glória ao Rei de Israel!...

- Abaixo os romanos!...

- Hosanas ao vencedor!...

- Viva o Filho de David!... Viva o Rei dos Judeus!...

E atapetavam a rua de flores.

Rosas e lírios, palmas coloridas e folhas aromáticas cobriam o chão por onde o Salvador deveria passar.

O Mestre, contudo, sobre o animalzinho cansado, parecia triste e pensativo. Talvez refletisse que a alegria ruidosa do povo não era o tipo de felicidade que ele desejava. Queria ver o povo contente, mas sem ódio e sem revolta, inspirado pelo bem que ajuda a conservação das bênçãos divinas.

O glorificado montador ia, assim, em silêncio, quando linda jovem se destacou da multidão, abeirou-se dele e lhe entregou uma braçada de rosas, exclamando:

— Senhor, ofereço-te estas flores para o Reino de Deus.

O Cristo fixou nela os olhos cheios de luz e indagou:

— Queres realmente servir ao Reino do Céu?

— Oh! sim... — disse a moça, feliz.

— Então — pediu-lhe o Mestre —, ajuda-me a proteger o burrico que me serve, trazendo-lhe um pouco de capim e água fresca.

A jovem atendeu prontamente e começou a compreender que, na edificação do Reino Divino, Jesus espera de nós, acima de tudo, a bondade sincera e fiel do coração.

Meimei por Chico Xavier do livro:
Pai Nosso

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