Sobre credibilidade ou aval das mensagens
Hammed
“Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.” (II Coríntios 10:17,18)
Todo ensinamento ou livro moral, por si sós, têm o crédito ou o aval do exemplo de quem o escreve e publica.
Nem todas as obras recebem uma ponderada “carta de apresentação”. O que acontece é que quem escreve o prefácio, a pedido do autor, é quase sempre uma pessoa convidada por motivo de amizade, sintonia, identidade de princípios, a qual se sente devedora de “certa amabilidade”, demonstrada em sua avaliação e comentários. Aliás, não se pede prefácio a um “inimigo”…
Nome e preâmbulo de um livro nem sempre falam de seu conteúdo real; muitas vezes, são ali colocados pelo autor para impressionar, podendo até ser considerados um apelo de consumo.
Vai aqui um alerta ao leitor na hora da compra de uma obra: o título e o prefácio não garantem necessariamente suas virtudes e qualidades, nem atestam seu conteúdo e o caráter do autor.
Para tudo nesta existência encontra-se um remédio; analogamente, nas estantes de uma livraria… Sempre haverá uma oferta de “medicamentos editoriais” para qualquer ocorrência da vida ou dificuldade pela qual o indivíduo esteja passando.
O ardil vem da ilusão de “receituários” que oferecem soluções rápidas, que atraem e deslumbram, fazendo-nos abrir mão dos recursos de ponderação, reflexão, análise e avaliação crítica.
Livro bom é o que faz a criatura expandir a consciência sobre a vida pessoal e ampliar a visão de mundo, e não aquele que apenas traz prescrições prontas e soluções imediatistas – que consideram tão somente uma face ou um aspecto das dificuldades, com respostas decrépitas e antiquadas, objetivando aliviar todos os conflitos existenciais de uma só vez…
A boa notícia é que existem muitos recursos na atualidade que ajudam separar o joio do trigo, ou seja, apartar o livro que ajuda daquele que só distrai.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
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