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quarta-feira, 7 de maio de 2025

História de Belarmino

História de Belarmino

Irmão X.



Belarmino Fontes se fez funcionário do escritório de uma grande indústria.

Tinha que atender ao chefe e empresário, o engenheiro Dr. Claudiano, moço distinto, recém-casado, com vinte e seis de idade.

Dr. Claudiano estava atento às mínimas situações de serviço.

Inteligência viva. Correção e diligência.

Belarmino, porém, estava habituado, há quase dez anos, à filosofia do “paletó na cadeira”.

Com frequência dava uma fugida aos arredores para tomar um cafezinho ou tirar uma fumaça.

O chefe não concordava.

E Belarmino estava longe de aceitar semelhante regime.

E em casa era sempre o choro:

- Dr. Claudiano é um desatino...

- Não posso admitir as exigências do chefe...

- Ganho pouco e passo o dia no aperto...

- Dr. Claudiano é mão de ferro...

De outras vezes, falava com mais destempero:

- Dr. Claudiano é um cínico...

Dona Sofia, a esposa, intervinha:

- Belarmino, não faça isso com seu chefe... Ele é humano, não estamos ricos, mas temos o necessário...

Vinte janeiros correram nessa lenga-lenga.

A morte buscou Belarmino aos sessenta.

Ele foi recolhido a um hospital de refazimento. Se ele reclamava no Mundo Físico, piorou na Vida Espiritual.

Debalde o seu mentor, o Irmão Lino, lhe solicitava paciência e aceitação.

Belarmino aprendeu a visitar a família, pedindo café e outras distrações.

Após vinte e dois anos, na condição de desencarnado ele foi conduzido pelo Mentor a um Conselho de Renovação.

Muito desapontado, escutou o dirigente da instituição que o informou:

- Belarmino; temos aqui todas as notas alusivas ao seu comportamento e desejamos comunicar-lhe que você tomará novo corpo na Terra, nos próximos dois meses...

- Voltarei para minha família? Indagou o ex-funcionário.

- Não, Belarmino. Você será um dos bisnetos do seu antigo chefe...

- Dr. Claudiano?

- Sim.

- Para quê? Rogou ele, assustadiço.

E o dirigente daquela casa de orientação respondeu simplesmente:

- Para ser empresário.

Uberaba, 27 de janeiro de 1995.

Irmão X. por Chico Xavier do livro:
Senda para Deus

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